De acordo com
a Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, os Sindicatos da
Base, após Assembleias realizadas por ferroviários da extinta RFFSA, que se
encontram ainda em atividade na VALEC, para onde foram transferidos por
sucessão trabalhista, aceitaram a proposta da Empresa para correção de 3,54% em
seus salários, para os dois Acordos Coletivos, referentes a 2017/18 e 2019/20,
por entenderem que, para o difícil momento que a classe trabalhadora do país
está vivendo, ainda era esta a melhor opção.
A mesma fonte
disse que se aplicada a última proposta da VALEC, esses valores não terão
retroatividade. Quanto a mudança da data base de 1º de maio para o dia da
assinatura do AC, esclareceu que a concordância dos Sindicatos pelos valores
oferecidos, não incluiu a mudança da data-base. Sabe-se, no entanto, que
a categoria espera novas medidas para que, oportunamente, sejam reconhecidas
pelo Governo Federal as perdas salariais que, agora, já se aproximam aos 50%.
O reajuste de 3,54%, em um
primeiro momento, será aplicado aos salários de cerca de 100 empregados ativos
e, posteriormente, estendido aos 52 mil aposentados e pensionistas, com
validade a partir da data da assinatura do AC. Sabe-se, também, que os 12
primeiros níveis da escala de cargos e salários dos ferroviários da extinta
RFFSA estão, hoje, abaixo do salário mínimo federal. Assim, se considerado os
que hoje tem seus salários equiparados ao mínimo, grande número de
ferroviários, terá aumento de cerca de R$ 31,50 por mês.
Fonte: Fernando Abelha - ferroviavezevoz.com
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