sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Crea-RJ recebe a Medalha Tiradentes por seus 85 anos


A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) homenageou o Crea-RJ com a maior comenda do Estado do Rio de Janeiro, a Medalha Tiradentes. A cerimônia, realizada dia 22 de agosto, em comemoração aos 85 anos do Conselho, marcou também o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia.
Os três engenheiros da Alerj, deputados Samuel Malafaia, Luiz Paulo Correia da Rocha e Eliomar Coelho, que presidiu a sessão solene, entregaram a comenda ao presidente do Crea-RJ, engenheiro eletricista e de segurança do trabalho Luiz Antonio Cosenza.
Fonte: CREA-RJ
Confira a entrega:
https://www.youtube.com/watch?v=8uswLqyb-Ow

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Presidente da ANPTrilhos participa de Ciclo de Palestras Técnicas da Aenfer



Mostrar a importância dos transportes sobre trilhos, que nem sempre é entendido como deveria ser, já é um desafio para os especialistas do setor. Mas é o que vem fazendo o presidente da Associação Nacional dos Transportadores sobre Trilhos – ANPTrilhos, Joubert Flores. Ele foi convidado para participar do Ciclo de Palestras Técnicas promovido pela Aenfer, no dia 14 de agosto,  ocasião em que falou sobre o Panorama e Desafios para o Avanço da Mobilidade sobre Trilhos. 
O seu objetivo é expandir e fortalecer os sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos.

Presidente da ANPTrilhos Joubert Flores ma Aenfer


O palestrante iniciou falando  do tempo que a pessoa perde em engarrafamentos, o que afeta a qualidade de vida. Afinal de contas, o transporte é o elo entre o cidadão e o que a cidade oferece. Ele alertou sobre o modelo atual de transporte que gera grande emissão de poluentes, 25% dos gases de efeito estufa são emitidos por transporte e a cada hora, cinco pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil. Esse número significa que o país tem em média 55 mil mortes por ano nas estradas.

“Quando falamos de trilhos não queremos dizer que existe uma disputa. É necessário ter uma integração que funcione verdadeiramente”, disse, acrescentando que é preciso funcionar harmoniosamente para oferecer sustentabilidade urbana com infraestrutura.

O engenheiro lembrou que a população triplicou nos últimos 70 anos e não acompanhamos esse crescimento por questões econômicas e organizacionais. Ele ressaltou que atualmente temos 28 regiões metropolitanas, mas só 13 delas tem sistemas estruturais de transporte de passageiros.
O palestrante sinalizou que o modelo está saturado. A capacidade operacional está praticamente esgotada e se nada for feito as cidades vão parar.

Entre as soluções que ele vem tentando divulgar está a escolha do modal. Destacou a necessidade de se ter um transporte estruturante nos corredores de alta capacidade.
Joubert Flores afirmou que é preciso haver integração que funcione efetivamente entre os modos de transportes e da importância da entrada da iniciativa privada.

Público acompanha palestra técnica na Aenfer


Uma das barreiras mais enfrentadas está nos intervalos entre um e outro modo. Ele citou como exemplo, a cidade de Salvador. Por cerca de 15 anos os trens ficaram abandonados até se fazer uma Parceria Público Privada (PPP) em 2012. Num prazo de dois anos o sistema entrou em operação e em 2018 foi inaugurado o último trecho até o aeroporto. Em termos de tamanho de rede do metrô, Salvador está em terceiro lugar no Brasil. Mas o único problema é justamente a integração: o intervalo do ônibus é de 30 minutos para o metrô, que chega a cada seis minutos.

Em sua avaliação esse problema persiste por questões políticas: de um lado, o governo é quem controla o sistema e de outro, a prefeitura é quem está no comando, mas quem perde é a população.Agilidade, regularidade, mobilidade urbana e capacidade são os investimentos necessários para se ter transporte público de qualidade, concluiu.



Da esq. p/ dir.  Helio Suêvo, dir. de Operações da SuperVia João Gouveia, pres. da Aenfer Isabel Cristina, pres. da ANPTrilhos Joubert Flores, conselheira Sonia Viana, diretores Flores e Marcelo

Engº Joubert Flores recebe certificado de participação do diretor da Aenfer Helio Suêvo e da pres. Isabel


quarta-feira, 21 de agosto de 2019


A AENFER, em parceria com a Mútua - Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA, convida para o evento da entrega da Condecoração Engº Paulo de Frontin, a ser realizada no dia 18 de setembro de 2019, às 10:00 horas, na sede da AENFER, Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - Centro- Rio de Janeiro-RJ

Personalidades agraciadas com a Condecoração

Engº Carlos Eduardo Muniz da Silva
Engº Francisco José Pereira (in memoriam)
Engª Lilian Borges Scuett
Engº Luiz de Lucca Silva
Analista de Sistemas Organizacionais Luiz Fernando Dias Aguiar
Juiz Rogerio Neiva Pinheiro
Engº Wellington de Aquino Sarmento


terça-feira, 13 de agosto de 2019

Cadeirantes precisam pedir ajuda para pegar metrô no Rio

Cadeirantes criaram um grupo na internet para trocar ideias e sugestões para facilitar a locomoção. Eles precisam pedir ajuda e passam por situações humilhantes para conseguir pegar os transportes públicos. Segundo o Metrô Rio, no período de um ano e meio, os elevadores da estação da Pavuna, zona norte do Rio, pararam por 51 vezes por conta de vandalismo e uso indevido.


SuperVia pode ser multada por não reduzir vão entre o trem e plataforma em estação


A SuperVia pode ser multada em R$ 500 mil por mês, caso não reduza o vão entre uma plataforma e os trens em estação do sistema sobre trilhos. A decisão do juiz Glauber Bitencourt, da 2ª vara cível de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, atende a uma ação civil pública do Ministério Público do Estado.

A decisão aponta que a concessionária deve reduzir o vão entre o trem e a plataforma da estação Belford Roxo. Caso a empresa não realize em seis meses os trabalhos, poderá sofrer a punição.

"Ante o risco à segurança dos milhares de usuários do sistema de transporte explorado pela parte ré, ANTECIPO OS EFEITOS DA TUTELA NA PRESENTE SENTENÇA, razão pela qual o prazo ora fixado passa a fluir a contar da intimação das partes", diz a decisão.

Ainda cabe recurso por parte da operadora.

Ministro entrega a Bolsonaro proposta de trem turístico em Angra

Angra dos Reis – Um conjunto de iniciativas visando fomentar o turismo em Angra dos Reis será apresentado ao presidente da República, pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, nesta terça-feira (13). Entre as novidades surge a proposta de implantação de um trem turístico e a duplicação da BR-101, trecho de acesso ao município.

O plano de ações é para potencializar o turismo na região e prevê ainda a construção de um complexo turístico na Marina do São Bento, uma usina de dessalinização de água, criação de estações de tratamento de esgoto, ampliação da pista do aeroporto e construção de um novo terminal de passageiros também estão entre as medidas previstas.
Fonte: diariodovale.com.br, 13/08/2019

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Estado terá que apresentar plano de emergência para Linha 4 do metrô: 'Há risco de morte', diz conselheiro

O governo estadual terá que apresentar, em até 10 dias, um plano de emergência para que as obras da Linha 4 do metrô sejam retomadas. A determinação foi feita nesta quarta-feira pelo plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). A construção da Estação Gávea está parada desde 2015 e oferece riscos estruturais a prédios da região. Em seu voto, o conselheiro Rodrigo Nascimento, relator do processo, afirmou que a longa paralisação coloca "vidas em risco". Ele criticou o Ministério Público de Contas, órgão que pertence ao TCE, que havia determinado que concessionária Rio Barra arcasse unicamente com a despesa.

Por unanimidade, os conselheiros acompanharam o voto de Nascimento, que considerou "inconclusivas" as respostas enviadas pelo governo em junho, quando o tribunal solicitou um pedido de esclarecimento. A corte estipulou multa diária de R$ 3.500 para o secretário de Transportes , Delmo Manoel Pinho, caso o plano de emergência não seja apresentado no prazo estabelecido.

Segundo Nascimento, a paralisação total da empreitada pode afetar "a solidez da obra e a segurança da população".

- Estamos falando de vidas. Vidas que podem ser perdidas caso ocorra o pior. Há o risco de estruturas ruírem e colocarem em perigo vidas e estruturas de predios lindeiros - disse Nascimento, citando um relatório produzido pela Rio Trilhos.
Nascimento criticou a posição do Ministério Público de Contas, órgão que pertence ao TCE, que havia deliberado para que a concessionária Rio Barra arcasse unicamente com os custos da obra.

- Quanto ao superfaturamento, restou demonstrado que o dano ao erário, ainda sem trânsito em julgado, não fundamenta que as obras sejam concluídas às exclusivas expensas da concessionária. Rechaçamos esse argumento do Ministério Público de Contas. Trata-se de uma interpretação literal e açodada do MP de Contas, que cita o artigo segundo inciso terceiro da lei 8987. O MP, no entanto, desconsidera arcabouço jurídico que admite expressamente a partilha de risco entre particular e poder público. Algumas concessões, a depender das características, restariam inviabilizadas se o custo das obras tivesse que ser bancado efetiva e integralmente pelo concessionário, não sendo nada assumido pelo poder público. Se o apoio financeiro do estado ou concessionaria for a condição, não se pode proscrevê-lo, não se pode proibir esse apoio financeiro do estado - disse o conselheiro.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

MRS Logística oferece vagas

Inscrições abertas, até o dia 18 de agosto, para o curso de formação de Operador Ferroviário para Auxiliar de Maquinista. As aulas serão realizadas no Senai, em Juiz de Fora/MG, durante três meses. _Se você conhece alguém que mora nas localidades abaixo e tem interesse no curso, compartilhe essa oportunidade._

São Paulo, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Campinas, Santos, Itirapina e Pederneiras: http://bit.ly/auxiliar-maquinista-SP
Belo Horizonte, Conselheiro Lafaiete e Bom Jardim de Minas: http://bit.ly/auxiliar-maquinista-MG
Rio de Janeiro e Itaguaí: http://bit.ly/auxiliar-maquinista-RJ

Aproveite para assistir ao vídeo que mostra a rotina de um maquinista. Nossa equipe mergulhou no dia a dia de um deles para conhecer como é a relação deste profissional com a ferrovia.
http://bit.ly/vida-de-maquinista

MRS Logística

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Trilho como estruturador da mobilidade urbana

   
O grande problema de mobilidade vivenciada nos municípios e nas regiões metropolitanas é reflexo da elevada taxa de urbanização das cidades brasileiras, cada vez mais densas e interligadas, aliado à falta de um planejamento integrado de transportes, que estruture os fluxos, bem como a insistente dependência de sistemas de transporte baseados em combustíveis fósseis. Projeções indicam que o adensamento urbano só irá aumentar nas próximas décadas, o que serve de alerta para a tomada de decisões neste momento.
Para atender a demanda populacional nos municípios e regiões metropolitanas é necessária a adoção de um modelo estruturante de transporte, com alta capacidade de atendimento, e integrado aos demais modos, com modicidade tarifária. Cabe ao transporte sobre trilhos o papel de ocupar os corredores onde há maior demanda dos usuários por locomoção e aos demais meios a função de alimentar esse corredor estruturante sobre trilhos. Desta forma, os sistemas se complementam sem sobreposição de linhas, racionalizando a gestão, os custos e os modos de deslocamentos, o que gera perspectivas de redução do custo da tarifa para os cidadãos e dos subsídios públicos ao transporte coletivo de uma maneira geral.

Os sistemas estruturantes reúnem as condições ideais para que a gestão pública estabeleça uma agenda voltada à promoção de uma maior qualidade de vida aos cidadãos, principalmente por reduzir sensivelmente o tempo gasto por eles nos deslocamentos; por integrar os segmentos econômicos; por facilitar o desenvolvimento de inovações e a aplicação de novas tecnologias que facilitem a vida dos cidadãos (como o acesso aos serviços públicos essenciais, ao trabalho, ao lazer), entre outros benefícios, que, juntos, proporcionam um cenário favorável à caracterização de uma ‘cidade inteligente’ (smart city), que os municípios brasileiros poderiam passar a vivenciar em um futuro não muito distante.
Transporte é um direito previsto na Constituição brasileira e é necessário estender ao maior número de brasileiros os mesmos direitos por um transporte coletivo com todos os condicionantes de modernidade, agilidade, segurança, conforto, economia e emissões ecologicamente alinhadas às boas práticas. Atualmente, o transporte metroferroviário está presente em apenas 13 regiões metropolitanas, de um total de 63 de médio e grande porte. Expandir esse direito aos cidadãos é o que a Política Nacional de Mobilidade Urbana busca resgatar e deve ter atenção total por parte dos gestores públicos.

Dado o atual estágio de desenvolvimento do Brasil, não se pode mais pensar em transporte urbano de forma isolada. Os grandes centros estão evoluindo muito rápido e a população está cada vez maior. É preciso que os governantes tomem decisões para evitar o colapso iminente da mobilidade nas metrópoles.  Para preencher essa lacuna de atendimento à população é essencial ter planejamento, investimento e gestão em prol do desenvolvimento da mobilidade urbana.
A ANPTrilhos atua na discussão nacional pela construção de uma política de transporte de alta capacidade, que seja abraçada nas três esferas da administração pública, em prol do desenvolvimento urbano das cidades, individualmente, e também considerando sua inserção em todas as regiões metropolitanas. É sob esta ótica que a ANPTrilhos e seus operadores entendem que o passageiro passará a ser, efetivamente, a figura central dos sistemas de mobilidade pública nos municípios e nas respectivas regiões metropolitanas.

Autor: Joubert Fortes Flores Filho é Presidente do Conselho Administrativo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e Senior Advisor do MetrôRio.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

A OAB E OUTRAS ENTIDADES CIVIS MERECEM RESPEITO


O saudoso Betinho aparece em flashes  nas TVs, exultando que: “uma coisa é fazer  história e a outra é contar a história.” Diz o antigo ditado: “Quem conta um conto, aumenta um ponto.” A recente história do Golpe Militar de 64, até agora sabe-se que foram muitos os atingidos e desaparecidos, “no tempo e no espaço” e cada um dá a sua versão de como tudo se passou teria se passado. A verdade verdadeira ainda está por vir à tona. É só esperar!

Nesse passo, esta semana, tivemos as manifestações do presidente Jair Bolsonaro, dizendo que sabe muito sobre os anos  de chumbo. Veio à baila o nome do deputado Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. O genitor de Felipe  desapareceu, naquele período da ditadura, sabe-se lá como foi. O ex-capitão promete esclarecer tim tim por tim tim, se for este o desejo do jurista-presidente da OAB. Há um universo de sentimento filial e outro de solidariedade da sociedade brasileira, a partir do surgimento  do disse me disse indesejável.

O confrade usa o instituto da interpelação judicial junto ao STF, na esteira da obrigação de fazer, pois esta celeuma está tomando um mau caráter no contexto político, no reino de nossa democracia, que alguns tentam vilipendiá-la, e via de consequência, enfraquecê-la, inexplicavelmente.

Também  ex-atingido e advogado, estou curioso para que as “coisas” se esclareçam. Mais do que eu, milhões aguardam o desfecho deste episódio. Para pôr um ponto final nessa novela necessário se faz que conheçamos a versão Bolsonaro, relativamente ao acontecido ao Fernando Santa Cruz e outros. Ninguém, mas ninguém pode falar sobre esse “status quo” se não tiver conhecimento de causa. O filho quer saber sobre o paradeiro de seu genitor saudoso.

Por ocasião do “impeachment” do ex-presidente Collor, a OAB, a ABI e um punhado de muitas outras entidades civis  manifestaram-se de forma veemente e deu no que deu, o que todos sabem de cor e salteado.

O governador por São Paulo, quando mais jovem também passou pelo desabor de seu pai, também deputado federal desapareceu durante o golpe militar de 64. João Dória deplorou a fala do presidente Messias, que deveria estar se ocupando na resolução dos grandes problemas que afligem o País, com uma gestão eficaz.

A democracia e o povo não podem estar vivendo este clima de instabilidade político-emocional. Registre-se a existência da Comissão Nacional da Verdade foi formada com a presença de militares de alta patente.  O  presidente Jair não pode ignorar, portanto, é uma Comissão de credibilidade da sociedade.

Merval Pereira, em sua coluna em O Globo (31/07) afirma: “Bolsonaro está levando o governo brasileiro como se estivesse em uma mesa de botequim, ou no Twitter, ou  outro meio digital.” Em outro espaço lê-se: “Bolsonaro ainda não assumiu a Presidência.”

Na 4ª página, numa entrevista ao jornal diz o Messias: “Sou assim. Não tem estratégia. Se tivesse preocupado com 2022 não dava essas declarações. O dia que não apanho da imprensa, eu até estranho.”

Espera-se que a outra Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) peça que Bolsonaro traga à tona maiores explicações sobre a  entrevista concedida recentemente.

Esta situação nebulosa é indesejável sobre todos os aspectos, pois não leva a nada e nem a lugar nenhum; só serve para trazer intranquilidade para a população, que quer recuperar a economia, mais emprego, saúde, educação segurança, menos armas, seguridade social e uma gama de outros benefícios de que é merecedora.

O Brasil precisa de paz de criança dormindo, lembrando Dolores Duran.
Verdade é que, a fala de Bolsonaro sobre desaparecidos na ditadura causa repúdio até de aliados, o que significa dizer, que ele deve  ater-se ao ditado: “A fala é prata e o silêncio é ouro. Presidente, “fermè la buche” e ficamos combinados assim!

Associado da Aenfer: Genésio Pereira dos Santos/Advogado/Jornalista/Escritor

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO E O DESAFIO DA TRANSIÇÃO HIDROTÉRMICA


Palestra

O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO E O DESAFIO
DA TRANSIÇÃO HIDROTÉRMICA





As hidroelétricas vêm perdendo a propriedade de auto regulação, devido à diminuição da capacidade de armazenamento de água nos reservatórios. Consequentemente, passou a existir uma forte dependência de complementação por fontes térmicas para sustentar o abastecimento. O despacho de Usinas a fio d'água, também, contribui para esta dependência, assim como as mudanças climáticas.

Neste sentido, o emprego da fonte nuclear por fissão do núcleo de urânio U235, aparece como importante agente regulador para a geração hidrotérmica, por ser sustentável, firme, limpa e de alta eficiência energética.
Utilizar energia limpa e eficiente, é requisito do Acordo Climático de Paris e do acordo comercial Mercosul - União Europeia. Importantes marcos para destravar investimentos no País e alavancar o crescimento econômico.

Data: 07 de Agosto de 2019
Início: 14.00 hs - Auditório do Clube Naval
Av. Rio Branco, 180 – 5º andar – Centro

Palestrante: Luiz Carlos Gabriel

Ferroviário, Engenheiro Eletricista e Mestre (M.Sc.) em Engenharia de Sistemas. Trabalha com sistemas elétricos de alta tensão. Consultor de energia elétrica no setor industrial.

Moderador
Comte (CMG) M.Sc. Adm José da Cunha Faria - Coordenador-Geral do GEDA

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Violência gera prejuízo ao transporte público do RJ no 1º semestre

As concessionárias e empresas responsáveis pelo transporte público no RJ perderam, desde o começo do ano, R$ 6,9 milhões com roubos, furtos, depredações e tiroteios nos sistemas operacionais.
O G1 tabulou a conta da insegurança e entrevistou passageiros – os que mais sofrem com os atrasos e as avarias. Representantes dos meios de transporte que circulam na Região Metropolitana também foram ouvidos.
Vandalismo nos trens
No transporte ferroviário, os principais problemas são o roubo de cabos e os tiroteios, que impactam na pontualidade do serviço.
De acordo com a Supervia, de janeiro a junho foram 47 casos de furtos de cabos. Isso representa um prejuízo de R$ 2,7 milhões. Ao longo de todo o ano passado, a perda foi de R$ 6 milhões apenas com a reposição desse item.

Para-brisa de trem da Supervia atingido por pedra — Foto: Divulgação/ Supervia

Segundo João Gouveia, diretor de Operações da Supervia, o protocolo exige que, depois de cada furto, a liberação da via não pode ser baseada no sistema eletrônico. Em vez disso, é preciso que alguém com um rádio no local avalie o dano e autorize a volta da circulação.
“Quando você furta um cabo, você impacta essa sinalização. De uma estação para outra, se ele furtou o cabo ali, eu tenho que fazer o ‘licenciamento’ [liberação] via rádio. Nós temos 102 estações. Dependendo do horário, o transtorno é muito grande”, explicou Gouveia.
Os locais identificados como os mais críticos em casos envolvendo o furto de cabos são os bairros Triagem, Madureira, São Cristóvão e Corte Oito, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Em caso de furto, os funcionários da concessionária são orientados a chamar o GPFer, o Grupamento de Polícia Ferroviária da Polícia Militar.
Somando esse prejuízo às perdas causadas pela reposição de para-brisas atingidos por pedras, escadas rolantes e elevadores danificados, a despesa foi de R$ 10 milhões em 2018.
Este ano, os casos de depredação de escadas rolantes e elevadores aumentaram. Foram 20 elevadores e 20 escadas rolantes danificados no primeiro semestre. No mesmo período do ano passado, foram 16 elevadores e 6 escadas rolantes.
Também de janeiro a junho, foram 39 para-brisas atingidos por pedras, 24 pichações ou grafitagens e 107 casos de janelas e visores de porta dos trens arrancados durante as viagens.
Tiroteios na linha férrea
Os tiroteios também geram prejuízo. Desde o começo do ano, foram 41 interrupções na circulação nas 102 estações dos cinco ramais.

Trem da SuperVia - Foto: Soares - ViaTrolebus

De acordo com um levantamento da concessionária, foram 43 horas e 40 minutos com operação alterada, 270% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando foram registradas 10 paradas por causa de confrontos.
“Às vezes tem tiroteio em Manguinhos e você fica uma hora aí. Eu venho todos os dias cuidar da minha mãe, que tem Alzheimer, e às vezes eu chego atrasada para levá-la ao médico”, explicou Maria Aparecida Ferreira, que mora em Olaria.
A conferente Telma Angélica, que costuma usar o sistema, confirma os transtornos. “Se a gente tem um compromisso e não chega naquele horário, desanda tudo”, desabafou.
O diretor de operações da Supervia detalha o problema. “Seja por questão da força policial adentrando nas comunidades, ou entre as comunidades, nós não podemos circular com os trens numa situação dessa por questão de segurança”, ressaltou Gouveia.
A maioria das interrupções por causa de tiroteios ocorreu nas proximidades da Estação Manguinhos, do Ramal Saracuruna. Foram 18 alterações.
Em seguida estão as regiões do Jacarezinho, do Ramal Belford Roxo, e de Senador Camará, no Ramal Santa Cruz, com cinco interrupções cada.
Quando ocorre um tiroteio na região da linha férrea, a liberação de circulação, que é automatizada, também enfrenta lentidão. O procedimento é feito por rádio por operadores que estão na Central e entram em contato com cada um dos condutores a cada semáforo.
A confirmação de circulação é feita duas vezes em cada uma destas paradas para ter certeza de que o condutor compreendeu a mensagem corretamente.
Segundo cálculos da Supervia, 174 mil passageiros foram impactados apenas pela violência causada por tiroteios, gerando uma perda de R$ 200 mil. O prejuízo também leva em consideração os passageiros que deixaram de usar o sistema e reembolsos.
Metrô
O Metrô Rio não apresentou dados específicos sobre o valor gasto e os principais danos do primeiro semestre do ano, mas destacou que os gastos com a reposição de cabos furtados nos anos de 2018 e 2019 foi de cerca de R$ 140 mil.


Metrô do RJ/ Divulgação (Metrô)

VLT
O VLT Carioca afirmou que o vandalismo teve pouco ou nenhum impacto na circulação ao longo de três anos. Os principais casos se referem a pichações e adesivos colados em paradas e composições durante manifestações no Centro.


“Na Linha 3, por conta de estar parada aguardando autorização de operação da prefeitura, a concessionária já teve casos de furtos de cabos e controladores de sinalização semafórica, com prejuízo acumulado na casa de R$ 80 mil”, destacou o VLT, em nota.


Fonte: G1 Rio, 31/07/2019







Ferrovia Norte-Sul deve reduzir custos com logística em 15%

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (01/08) que a Ferrovia Norte-Sul não é uma obra para empreiteiros, mas para empreendedores. Ele fez a afirmação em Anápolis (Goiás), durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão para o grupo Rumo do trecho da ferrovia que liga as cidades de Porto Nacional (Tocantins) e Estrela D'Oeste (São Paulo).

"Essa obra aqui não é para empreiteiros, é para empreendedores. Vocês estão acreditando no Brasil", disse Bolsonaro, referindo-se ao fato de que a concessão não foi feita a uma construtora, mas a um grupo com interesse na operação da própria ferrovia. "E a maior prova de que o Brasil pode dar certo é a confiança entre nós", completou o mandatário.
Ligada ao grupo Cosan, a Rumo é a maior operadora de ferrovias do país. Com a Norte-Sul, a empresa passará a operar 14 mil km de ferrovias nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Sua base de ativos é formada por mais de mil locomotivas e 28 mil vagões.

A Rumo arrematou em maio os trechos central e sul da ferrovia Norte-Sul. A empresa pagou R$ 2,7 bilhões para operar cerca de 1.537 km de ferrovias pelo período de 30 anos.
O trajeto concedido se conectará a outras ferrovias já operadas pela empresa, que cortam o Estado de São Paulo até o porto de Santos.
A expectativa da concessionária é que a ferrovia comece a operar até o fim deste ano. Antes disso, será necessário concluir o tramo sul, que interliga Goiás, Minas Gerais e São Paulo. De acordo com a companhia, 95% das obras estão concluídas. Pelas regras contratuais, a Rumo tem até o fim de 2021 para concluir as obras e iniciar as operações.
Rubens Ometto, presidente do conselho de administração dos grupos Cosan e Rumo, discursou no evento elogiando o governo Bolsonaro.
"Essa nova direção, com menos Estado, menos burocracia, menos obstáculos a quem produz, está inaugurando uma nova era no Brasil", afirmou o empresário. "Essa mudança permite que nós empreendedores sejamos a locomotiva do desenvolvimento do Brasil, e não meros vagões da máquina do Estado."

01/08/2019

TRENS: Transporte Rápido, Ecologicamente correto, Não poluente e Seguro

No dia 30 de abril estaremos comemorando os 168 anos de inauguração da primeira Ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro de Petrópolis da Impe...