quinta-feira, 28 de maio de 2020

A retomada no pós-pandemia

O Brasil precisa de uma agenda clara para a retomada do crescimento econômico no período pós-pandemia de covid-19. Esta agenda depende de um manejo sobre o papel do Estado na economia e ainda não está na mesa. Precisamos discuti-la com o mesmo sentido de urgência e solidariedade social com o qual tentamos comprar ventiladores, EPIs e combater o vírus.
Por um conjunto extenso de fatos, nos últimos anos o Brasil consumiu parte de suas forças produtivas no debate público que polarizou Estado e mercado em um antagonismo radical, possível de existir apenas no campo imaginário e caricatural.
É preciso planejar de modo transparente logo ou não haverá agenda a executar pós- pandemia e ficaremos perdidos entre os discursos liberal e estatista vazios, sem perceber que a realidade exige pacto e coordenação entre a atuação do Estado, do mercado e da sociedade
O Estado sempre atuou e sempre atuará na economia. Até mesmo quando, por exemplo, executa um programa de privatização (que constituiria, para muitos, a extinção da intervenção estatal na economia), há por traz disso uma política pública.
Pode parecer contraditório, mas contratos de concessão ou PPPs podem proporcionar melhores incentivos à iniciativa privada para o alcance do interesse público. Ao atribuir ao concessionário a responsabilidade não só pela construção, mas também pela manutenção e operação do ativo, o contrato tende a impor maior zelo quanto sua qualidade e funcionalidade. Mais uma vez temos política pública, seja na fixação dos objetivos desse programa, seja na regulação ou no fomento das atividades empresariais.
Na prática a economia e a sociedade são constituídas por Estado e mercado. Os discursos de ocasião por vezes dissimulam essa realidade, atentos em vender o pão quente da ocasião, seja para  segmentos mais ideológicos, seja para quem acredita ou finge acreditar em dogmas econômicos.
A pandemia da covid-19 tende a gerar efeitos econômicos muito perversos no curto, médio e longo prazos, se os governos não reagirem e passarem, desde logo, a dialogar com a sociedade, com o mercado e, ao cabo desse processo, tomarem decisões claras sobre medidas que incrementem o desenvolvimento econômico e social.
Após o crash da bolsa em 1929, os Estados Unidos ingressam nos anos 1930 com sua taxa de desemprego superior a 22%. Na eleição de 1932 se estabeleceu o debate entre a cautela e paciência para superação da crise, representada pelo presidente Herbert Hoover, e um "novo acordo" proposto por Franklin Roosevelt. O "New Deal" de Roosevelt, vencedor, alterou o panorama da sociedade e da economia americana. Além de avanços institucionais no terreno da regulação econômica, na infraestrutura o programa alcançou aproximadamente 70 mil quilômetros de rodovias, 1,6 mil quilômetros de hidrovias, 238 aeroportos, 7 represas, 800 parques, 3 bilhões de árvores plantadas e 4 mil escolas construídas ou reformadas.
Os anos 1930 nos Estados Unidos narram a história de uma nação lutando pela sua sobrevivência e do pragmatismo do "New Deal" a derrotar os outros "ismos" do debate ideológico.
No Brasil de hoje também é necessário que sejamos pragmáticos. Na infraestrutura, setores como saneamento, energia e transportes, entre outros, podem, em curto e médio prazos, gerar mais riqueza, mais renda para os trabalhadores, ganhos de produtividade e maior bem-estar social.
Nesses setores, um conjunto de medidas voltada ao crescimento deve priorizar:
a geração de recursos, por meio de emissão de moeda e de títulos públicos;
um marco jurídico para a renegociação dos contratos mais afetados;
a criação de licitações simplificadas, por meio de pré-qualificação e processos dialogados;
a aceleração na elaboração de projetos de engenharia;
um programa extenso e sustentável de financiamento desses empreendimentos no curto prazo, capaz de articular crédito público e privado, buscando maior participação deste último no médio prazo, especialmente na fase de operação desses empreendimentos;
um programa simplificado de garantias (um programa de aval da União para garantir concessões dos entes subnacionais), lastreado por risco soberano, como forma de tornar atrativos projetos intensivos em capital e de longo prazo de maturação em um ambiente de extrema elevação na preferência pela liquidez e
a criação de normas que facilitem a remessa de dinheiro da União para esses entes e, por fim, que desburocratize a emissão de títulos públicos pelos entes subnacionais que reúnam as condições para tanto.
Na indústria a prioridade deve se dar em setores que atraem novas tecnologias, que possam em curto prazo gerar impactos sociais e ambientais positivos. A indústria brasileira apresenta sua menor participação no PIB desde 1947. A disputa global pelo espaço manufatureiro demanda colaboração com todos os setores industriais na exploração de novas tecnologias e manejo na transição para o sistema industrial inteligente, a Indústria 4.0.
Experiências internacionais sugerem ao Estado o papel de coordenação e integração entre academia e setor privado em Pesquisa e Desenvolvimento, estabelecendo metas de elevação da participação da indústria na economia e nas exportações; a formulação de políticas compensatórias aos efeitos da automação e substituição da mão de obra e a transição para uma economia verde.
Imaginem um programa de substituição da frota de caminhões ou de ônibus nas grandes cidades brasileiras, por veículos que utilizem baterias elétricas. O programa pode gerar empregos, requalificar o parque industrial automobilístico, ativar setores da pesquisa universitária e de quebra reduzir emissões de poluentes na atmosfera. Este é só um exemplo entre vários setores que poderiam ser diretamente estimulados, uma vez que agregam fatores como: utilização de base industrial existente; qualificação da mão de obra; incorporação de novas tecnologias e geração de externalidades positivas para o desenvolvimento humano.
Em 2017 os EUA criaram institutos de inovação em manufatura - são "parcerias público-privadas", cada um com seu distinto foco tecnológico. O "Manufacturing USA" opera em parceria com o Departamento de Defesa, o Departamento de Energia, a Nasa, a Fundação Nacional de Ciência, o Departamento de Educação e o Departamento de Agricultura. O programa europeu, batizado de "Factories of the Future", também usa o modelo de parceria público-privada.
Em suma, há soluções. Mas é preciso priorizar e planejar de modo transparente. E é necessário que isso seja feito logo, senão não haverá agenda a executar na pós-pandemia e ficaremos perdidos entre os discursos liberal e estatista vazios, sem perceber que a realidade exige pacto e coordenação entre a atuação do Estado, do mercado e da sociedade.
*Marcos Augusto Perez é professor da Faculdade de Direito da USP e Sócio de Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques.
Gabriel Galipolo é economista e presidente do Banco Fator.

A Máscara !


Sim...sabemos que dá proteção.
Mas, sinceramente, convenhamos,
nos transtorna o coração !
Só reconhecer pessoas,
sem enxergar sua feição,
não ver um belo sorriso,
nos dá estranha sensação.
Cadê o lindo rosto amigo,
que irradia tanta afeição?
Só contemplar os olhos,
é bom, mas nos dá compaixão!
Assistir ao vibrar da máscara,
sem curtir o rosto em vibração
é algo de inimaginável
até então, na nossa geração!
Sim...há que se ter pena
das mulheres que tampam
seus rostos porque faz parte
dos rituais da religião e da sua tradição.
Sim...visualizar um lindo rosto
é também um meio de comunicação.
Enxergar uma bela maquilagem
num rosto feminino nos causa emoção...
Faz bem à nossa saúde, afasta a doença.
Xô coronavirus...não deixas nenhuma boa recordação!


Associado da Aenfer Maurício F G de Souza       28/05/2020

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Como manter o equilíbrio no isolamento social?



Não perca a nossa Live no Instagram da Aenfer  (@aenferoficial ). O nosso convidado é o professor, Dr. e Phd em Psicologia Alvaci Freitas Resende. (psicólogo clínico presencial e online)

Tema: Como manter o equilíbrio no isolamento social?

Doutor em Psicologia pela Universidade de Valladolid (Espanha-2012) revalidado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Pós-doutor (Ph.D) em Psicologia pela Universidad Argentina John F. Kennedy (Argentina-2018), Mestre em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes-SE. Pós-graduado em Psicologia Positiva e Sentido de Humor pela Universidade de Valladolid.
Quarta-feira, às 16 horas no Instagram @aenferoficial


quinta-feira, 21 de maio de 2020

MPF investiga abandono de obra de R$ 3,5 milhões

O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba abriu um inquérito civil para ampliar as investigações iniciadas em 2019 de possível dano aos cofres públicos na execução de uma obra de remodelação e melhoramento de linhas férreas na região da Grande João Pessoa administrada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A abertura do inquérito consta no Diário Eletrônico do MPF desta quarta-feira (20).
Fonte: G1, 20/05/2020

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Haicais Extras...será que fazem sentido?




O bom do sonho,
É que se sonhamos bem,
O mundo se torna mais risonho.
                                                               O que é a contradição?
                                                                É uma legítima defesa!
                                                          É responder sim, quando deveria ser não.
Não me sirvo de reticências.
Elas, na maioria das vezes,:
só servem para encobrir indecências!
                                                                O que é uma resposta concreta?
                                                                Se recorrermos à geometria,
                                                                diríamos ser uma reta!
Queria fazer sua autobiografia
mas teria que muito mentir...
Que mal havia, ele a si se dizia!
                                                                 Ele se diz ser que nem semente!
                                                                 E realmente é! Quando com ele encontro
                                                                  sempre ao final digo: "você mente!"
É terna a mocidade!
Por que não é eterna?
Porque sempre acaba com a idade!
                                                                  Ele é muito divertido!
                                                                  Diz tantas coisas!
                                                                  mas tudo o que diz é sem sentido!


Colaboração de um associado da Aenfer





Relatório aponta caminhos para superior efeito do Covid-19 no setor elétrico

A Pandemia Causada pelo Covid-19 desaqueceu as economias de todo o mundo. Neste cenário ainda de incertezas, fazer qualquer previsão é uma tarefa difícil. Mas é preciso estabelecer políticas para mitigar o efeito das crises sanitária e econômica e projetar um futuro para o crescimento do País. 

Academia Nacional de Energia (ANE) enviou no dia 18 de maio ao Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) o relatório "Estratégia para Soluções de Mitigação - Covid 19 e o Setor Elétrico", elaborado pelo diretor Mário Menel e aprovado pelo Comitê de Energia da entidade.

O documento - que traz o posicionamento da Academia frente ao impacto da pandemia causada pelo Covid-19 no Setor Energético Brasileiro (SEB) - apresenta uma proposta de estratégia para o ordenamento de medidas legais e regulatórias, de aplicação imediata, para a redução dos impactos da crise que, neste momento, se abate sobre o SEB está disponível em:
 https://anebrasil.org.br/noticias/setor-energetico-brasileiro/    

Se tiver em interesse em falar sobre o tema, estamos à disposição.


COMUNICAÇÃO
Andréa Antunes
Assessor
i
a de Imprensa da ANE

CADÊ A ENGENHARIA?

O que vem acontecendo com os profissionais de engenharia de projetos?
Comenta-se sobre as dificuldades que as empresas prestadoras de serviços  estão tendo para cumprir seus contratos, que a qualidade do serviço é péssima, que não existem mais os bons profissionais de antigamente, etc.

Esses e outros comentários vão se confirmando nos projetos mal pensados, na dificuldade para encontrar profissionais experientes, nas garantias e seguros que se vão exigindo nos contratos, na lista de empresas tradicionais que já sumiram do mercado e no surgimento, em profusão, das "Fulano & Beltrano Engenharia Ltda.".

Em nosso país, a história da engenharia de projetos industriais teve início com o anseio nacional de não mais importar engenharia embutida nos equipamentos.
Nos anos 60 surgiram primeiras iniciativas. O grande investidor e comprador dessa engenharia foi o Estado.  

Pagava-se tudo a bom preço.

Muitas empresas se formaram. Pessoas foram treinadas e dignamente remuneradas. Essa fase atingiu seu ápice ao final da década de 70. Encerrado esse ciclo, ficou a sensação de que fazer engenharia estava ficando muito caro.

Nas décadas de 80 e 90, com os recursos mais escassos, buscou-se uma forma  de medir a produção da engenharia. Sem melhor opção passou-se a medir a engenharia medindo-se a produção de desenhos.

Com isso, chegamos ao estágio atual: mede-se, compra-se e vende-se  engenharia pela quantidade de horas ou de papel produzido: os desenhos. Essa forma, naturalmente, produziu efeitos negativos na qualidade.

Para melhorá-la optou-se então pela fiscalização, optou-se por investir no gerenciamento. Mas, como só fiscaliza ou gerência bem quem sabe fazer, para essa atividade são contratados os profissionais mais experientes.

Com isso observa-se que, via de regra, o conhecimento daquele que sabe não está sendo usado para fazer, nem para ensinar, mas para pressionar aquele  que, assustado, está começando a aprender.

Como esse tipo de fiscalização ou gerenciamento, obviamente, também já mostra sinais da sua ineficiência, volta-se a pensar em comprar a engenharia embutida nos equipamentos "empurrando o fardo" para seus fornecedores.

Fica mais barato - dizem.

Assim, na prestação de serviços de engenharia estamos quase retornando aos idos de 1960!

Isso mostra, de forma inequívoca, que se está atuando nos efeitos e não nas causas.
Necessário é, pois, repensar os conceitos e fazer distinção entre engenharia e desenhos de engenharia.

Produzir desenhos é tarefa mecânica.

Produzir engenharia é atividade essencialmente mental, intelectual. A máquina de engenhar, de produzir ideias, é a mente humana.Os softwares dessa máquina são os conhecimentos obtidos em muitos e demorados "downloads" nos "sites" da vida profissional e a matéria prima dessa fábrica de ideias é a informação.

Para produzir soluções de engenharia trabalham-se as informações com os conhecimentos que se tem, conhecimentos estes adquiridos em projetos  passados, em experiências vividas. Se a informação, tal qual o conhecimento, é incompleta ou ruim, a solução o será na mesma proporção e qualidade.

Até chegar a ser solução, uma ideia precisa ser processada, modificada, re-processada e confirmada por cálculos, esboços, gráficos, etc. E é ao longo desse processo que o profissional se capacita e dá soluções rápidas e eficazes aos diversos problemas.
O verdadeiro produto da engenharia não é o desenho, é a solução. Sem ela não há o que desenhar e nem o que construir.

O desenho é, por assim dizer, apenas a embalagem do produto, a imagem da idéia concebida na mente de um engenheiro ou projetista.

Por isso, pode-se dizer que os remédios receitados pelos engenheiros e projetistas são entregues em caixinhas nos vários tamanhos padrão-ABNT: do A0 ao A4.

E hoje, o computador pode colocar qualquer remédio em qualquer uma dessas caixinhas, e até em menores do que essas.

Como medir isso? Como medir a produtividade de um engenheiro / projetista? 
Como  valorizar a experiência acumulada na mente de um profissional? Pela quantidade de desenhos (caixinhas) produzidos com suas ideias?! Como uma  empresa capacitará e manterá novos profissionais ?“Inventando" caixinhas desnecessárias para ser mais bem remunerada ?

A realidade do mercado tem mostrado que vender caixinhas não é bom negócio. Aliás, financeiramente o bom negócio agora é pressionar (ou fiscalizar?) os que ainda não sabem nem fazer as caixinhas e nem o que colocar dentro delas.

Enquanto a solução não vem, será bom fazer uma pausa na maquinação de contratos tão deprimentes que teve seu ápice nos infames leilões reversos.

Será bom não colocar para concorrer na mesma raia o engenhar e o desenhar.
Será bom que os profissionais experientes não se limitem a pressionar sem ensinar. 
Será bom que as Escolas de Engenharia se aproximem sem ocupar o espaço das Empresas e que introduza em seus currículos uma disciplina que ensine o aluno a pensar, a usar esse fabuloso e ainda desconhecido  mecanismo mental humano. 

Será bom que os que estão começando na profissão, dispondo já dos recursos da informática, tenham com quem aprender a pensar, a engenhar soluções: coisas que o computador não faz. 

Será bom que esses novos profissionais não confundam saber fazer engenharia com saber usar um bom software de engenharia.

Finalmente, será muito bom que os mais novos aprendam a pensar para que não usem o computador para produzir caixinhas de surpresas".

AUTOR: Paulo Roberto Arantes da Silva - Gerente de Comercialização da Cobrapi. Artigo publicado em 2008 no informativo da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Industrial - Abece.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Homenagem póstuma


Diante de tantas perdas que o país tem sofrido por conta da Covid 19, retransmitimos uma mensagem feita pelo nosso conselheiro, engenheiro Sergio Murilo Ramos de Paiva, que muito bem lembrou de mais um golpe que a cultura brasileira recebeu com a partida do compositor e escritor brasileiro, Aldir Blanc, aos 73 anos, vítima do novo coronavírus, ocorrido no dia 04 de maio.
Aldir Blanc foi autor de vários sucessos, dentre eles, a música eternizada pela voz da cantora Elis Regina, O bêbado e a Equilibrista.


“Ah! Aldir, Aldir
Logo agora você foi partir...
Que falta que você vai fazer para nós, que tanto sonhamos com a volta do irmão do Henfil, com tanta gente que partiu, num rabo de foguete...
Para nós que, junto a tantos Josés ( e agora?), Marias e Clarices, estamos preocupados com a noite que se abate sobre o Brasil...
Mas Aldir, como você bem ensinou, uma dor assim pungente, não há de ter sido inutilmente. Há esperança. Sempre haverá. 
Aldir, dê um abraço no Maurício Tapajós, no Tom, no Vinícius, no Millôr, no Betinho, no Henfil, no Tarso de Castro...na turma toda.
Se você vir o Chico Xavier, ele gosta muito de você,  o dr. Bezerra de Meneses, seu colega de profissão, peça a eles que orem muito por nós, orem muito pelo Brasil.
E muito obrigado Aldir, amigo é pra essas coisas.”
Eng. Sergio Murilo Ramos de Paiva

quarta-feira, 13 de maio de 2020

O futuro dos operadores logísticos

O mundo, assim como o Brasil, não será, em definitivo, o mesmo após o Covid-19. Um novo contexto, por nós entendido como o “próximo normal”, trará desafios e complexidades jamais experimentadas. É nesse contexto que realizaremos o Webinar “O futuro dos operadores logísticos pós-Covid-19: impressões e tendências.”
Na mesa de palestrantes, Fernando Antônio Simões, CEO da JSL, empresa nacional, listada na Bolsa B3, maior Operador Logístico rodoviário do país, com amplo portfólio de serviços, que revolucionou a história de uma bem sucedida empresa fundada por seu pai, em 1956. Com seu estilo vanguardista, Fernando Antonio Simões irá apresentar o que uma organização de receita bruta de R$ 8,1 bilhões (2018) está projetando para enfrentar o “próximo normal”.
Ao lado de Fernando Antonio Simões, teremos a respeitada diretora presidente da TORA, Janaina Duarte Araújo, que nos mostrará a trajetória da empresa, fundada em 1972, na qual vem investindo importantes somas em tecnologia disruptiva e inovação, acreditando na integração modal como plataforma de desenvolvimento, vindo apresentar o que espera para o day after do Covid-19, e como estão se preparando para essa nova fase.
Completando o quadro de palestrantes, teremos o presidente da mais jovem empresa do setor e líder nas operações logísticas de comércio eletrônico, Armando Marchesan Neto, presidente da SEQUOIA, fundada em 2010, que mostrará a sólida e diferente expertise no e-commerce, educação, moda e varejo, contando com uma das maiores operações de entrega last mile B2C do Brasil. Qual será o futuro da logística do e-commerce no país? Armando Marchesan Neto abordará os principais aspectos.
O Webinar será mediado por Rodrigo Vilaça, da FGV Transporte, e Mauricio Mattos Barros, presidente da DHL Supply Chain Brasil e presidente do Conselho Deliberativo da ABOL. A apresentação do tema será feita por Cesar Meireles, presidente da ABOL.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

FERROVIAS ESTÃO NO PROJETO PRÓ-BRASIL?



Na coletiva de ministros lá atrás (22-04-20), vários deles falaram e se esperava do ministro da Saúde, Dr. Nelson Teich, que, efetivamente, nada acrescentou, a não ser repetir as medidas adotadas pelo seu antecessor Luiz Henrique Mandetta, que deixou o caminho pavimentado, nessa empreitada de combate à pandemia assassina dos humanos mundo afora. 

O ministro  da Infraestrutura,Tarcísio de Freitas, de quem muitos líderes da classe de ferroviária falam muito bem, descreveu, sucintamente, sobre o sistema viário, mas, em nenhum momento citou o modo ferroviário, o injetado no contexto. Este ícone está implícito, por ser o mais importante do País, na minha visão de analista político.

O festejado  ferroviarista  Antonio Pastori enviou uma missiva ao presidente da República, Messias, consubstanciada sobre a situação de abandono de diversos trechos de linhas, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo Bahia e Estado do Rio desde a década de 90. A protagonista desse malfeito é a Ferrovia Centro Atlântica-FCA, que foi multada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres-ANTT.

A classe ferroviária apoia, de forma irrestrita o Pastori, economista empresarial, pós-graduado em engenharia ferroviária e assessor da Associação de Engenheiros Ferroviários-AENFER, abnegado defensor da volta dos trens de passageiros-turismo aos trilhos, em nosso Estado do Rio. Pastori dirigiu-se ao presidente, na condição de presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária-AFPF, disserta com propriedade e faz alusão a um expediente anterior encaminhado, datado de 27/02/20, com o título: “Pedido ao Capitão.”

Na carta de 22-04-20, o missivista faz constar 5 itens de, considerando, que versam sobre as reivindicações ao presidente Jair Bolsonaro, a fim de que a verba de R$ 260 milhões que cabe ao Estado do Rio, de um total de R$ 1.300 bilhão, referente a multa aplicada pela ANTT a FCA, que corresponde o percentual de 19%, do rateio.

É de se registrar que este ano o modo ferroviário completa 166 anos, relembrando que a primeira Estrada de Ferro foi inaugurada no dia 30 de abril de 1854, com o nome primário de E.F. Mauá, feito protagonizado pelo empresário Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, elevado, mui merecidamente, a Visconde de Mauá.

A ALERJ criou a Frente Parlamentar Fluminense, para a volta dos trens de passageiros e está trabalhando muito, para que esse sonho seja uma realidade; estamos juntos!

Espera-se que o Projeto Pró-Brasil contemple o modo ferroviário, como o principal ícone, a fim de que se efetive a implementação da mobilidade urbana, só possível com a volta aos trilhos dos trens de passageiros-turismo, pois, o Brasil precisa de ferrovias como o sangue de oxigênio e a tarefa que pesa por sobre os ombros das autoridades, é construir ferrovias para o Brasil, repetindo a minha máxima.

Associado da Aenfer: Genésio Pereira dos Santos/Advogado/Jornalista/Escritor/Ferroviário aposentado.

Eu...culpado...sem saber?

Era uma confusão danada!
Todos se atritando, se xingando!
Então percebi
que uns iam, outros voltando!
Eu estava bem ali:
parado, patético,murmurando
sem saber como sair dali!
Vi um conhecido distante gritando...
Decidi ir para lá e dele me aproximar...
Fui aos trancos e barrancos, me esquivando...
Mas quando lá cheguei,
Não mais o vi ...o perdi!
E era um tal de gente passando...
Ah!!!...lá estava de novo, quem eu vi!
Mais uma vez  fui em sua direção, empurrando,
E não é que de novo o perdi !!!
Sabendo que não o ia mais ver, decidi:
engrossei...em altos brados vociferando,
então gritei...vamos todos parar por aqui!
Afinal o que vocês estão procurando?
Espantados todos olharam para mim...
disseram...um louco...é você aí que está berrando !!!
                            Maurício F G de Souza      20 de maio de1997

quinta-feira, 7 de maio de 2020

HAICAIS EM TEMPO DE PANDEMIA



Mais do que na memória,
Este tempo de pandemia
Será um momento triste da história

                                                                       Será que alguém concebia
                                                                       A tristeza que é viver
                                                                       Em tempo de pandemia?

Como resistir ao isolamento?
Talvez uma boa sugestão:
Recordar qualquer bom momento!

                                                                       Como definir o isolamento social?
                                                                       Infelizmente, diante de uma pandemia:
                                                                       Significa uma tristeza geral!

Otimismo durante uma pandemia?
Sim...é possível se ter...sua partida
Só nos trará muita alegria.

                                                                       Uma conclusão podemos ter:
                                                                       A vida só tem valor
                                                                       Se juntos pudermos conviver!.

Que sirva a presente situação
Para que a humanidade
Reflita e mude de direção.

                                                                       Como é frágil a economia:
                                                                       Seu poder cai por terra,
                                                                       Diante de uma pandemia!

Infelizmente há falta de argumento...
As pessoas só agora se dão conta
Do que é a tristeza como sentimento!

                                                                       Neste momento o que é surpreendente,
                                                                       Como de maneira tão rápida,
                                                                       As UTIs se enchem de tanta gente!.

Como é tão insano
Que neste trágico momento, pessoas,
Possam ser insensíveis ao lado humano!

                                                                       E me ponho então a meditar...
                                                                       Ser necessário uma pandemia
                                                                       Para que o mundo possa acordar!.



Colaboração de um associado da Aenfer

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Metrô decora trens com máscara gigante para alertar o público

Metrô colocou adesivos em seus trens, semelhantes a máscaras gigantes, com o intuito de alertar passageiros sobre a importância do EPI (equipamento de proteção individual), por causa da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Companhia do Metropolitano, nove trens ganharam os adesivos e começaram a circular, nesta terça-feira (5), nas linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha, sendo três veículos em cada uma delas e com “máscaras” com cores identificadas com as linhas.
Desde segunda-feira (4), usuários são obrigados a usar máscaras no transporte público do estado de São Paulo, de acordo com decreto do governo estadual, gestão João Doria (PSDB).
No primeiro dia de funcionamento, policiais militares fizeram controle de acesso em estações. Passageiros só passavam pela catraca se colocassem máscara.
Além do metrô, a obrigatoriedade inclui trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), ônibus municipais e intermunicipais, táxis e carros de aplicativo.
Fonte: https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2020/05/metro-decora-trens-com-mascara-gigante-para-alertar-o-publico.shtml

Dispensers de álcool em gel disponibilizados pela SuperVia aos clientes já foram furtados em duas estações

A SuperVia está instalando dispensers de álcool em gel 70% nas estações do sistema ferroviário para uso e segurança dos clientes, mas durante o dia de hoje já foram registrados dois casos de furto desses equipamentos. O primeiro ocorreu por volta das 9h na estação Deodoro. A equipe da SuperVia observou pela câmera de segurança quando um homem removeu o repositor de álcool, no mezanino da estação, e se dirigiu para uma das plataformas. Seguranças da concessionária e policiais militares foram acionados. O homem foi detido e levado para a 33ª DP (Realengo), onde foi autuado e enquadrado no crime de furto. Em seguida, ele foi liberado. O segundo caso ocorreu na estação São Cristóvão por volta das 14h. Nesta segunda ocorrência, não houve prisões e o material não foi recuperado.
A empresa lamenta que esses crimes atrapalhem o desenvolvimento de mais esta medida, que visa proporcionar mais segurança aos passageiros diante da epidemia do novo Coronavírus. As equipes da SuperVia estão mobilizadas para repor o material no menor tempo possível. A disponibilização do álcool em gel 70% nas estações é uma determinação de lei estadual. A concessionária já adquiriu todo o material necessários e iniciou a instalação, que ocorre de forma gradativa, em função de problemas de estoque e de logística de entrega dos fornecedores. 
Desde os primeiros sinais de transmissão da doença no estado do Rio, a concessionária adotou uma série de medidas preventivas. Equipes extras de limpeza realizam a desinfecção dos trens quando chegam à Central do Brasil, antes de suas partidas para novas viagens, durante todo o dia. A limpeza é feita no interior das composições, como em balaústres, alças pega-mão, e bagageiros. As estações de maior movimento também estão recebendo higienização especial nas catracas e validadores. Paralelamente, a SuperVia está utilizando os seus canais de comunicação para divulgar informações de prevenção à Covid-19. 
Buscando contribuir para a segurança de todos, a empresa também adotou medidas internas, afastando de suas funções colaboradores com mais de sessenta anos e realizando uma triagem de saúde no Centro de Controle Operacional, de onde os trens e estações são monitorados 24 horas por dia. Desde a semana passada, todos os profissionais que ainda atuam em campo para garantir o funcionamento dos trens receberam máscaras de pano reutilizáveis, em quantidade suficiente para que possam troca-las e higieniza-las de acordo com as orientações das autoridades de saúde.   

segunda-feira, 4 de maio de 2020

A importância da liberdade



A vida está sempre a nos dar lição!
A cada dia temos algo a aprender.
Como imaginar toda uma população
cerceada pela presença de um inimigo
que vorazmente nos põe fora de circulação?
Quem poderia imaginar que em pleno século XXI,
a humanidade se veria nesta situação?
Apesar de toda a tecnologia e avanço da ciência,
um simples vírus com sua contaminação
nos obriga a um confinamento em casa,
sem prazo para sua exterminação.
Pelo teor das estatísticas apuradas,
a cada país corresponde uma situação.
Infelizmente os dados estão a mostrar
que a crise no Brasil está em evolução.  
Os leitos das UTI s estão lotados,
resultando em doentes sem hospitalização.
Até onde o número de vítimas poderá chegar?
Parece que só agora, diante da catástrofe
é que nos damos conta, só nesta ocasião,
Que de pouco vale a riqueza e a vaidade...
A felicidade só existe quando há liberdade de ação!
                                              
Colaboração de um associado da Aenfer -    03/05/2020

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