terça-feira, 21 de julho de 2020

QUANDO SERÁ O PICO?



A quarentena para mim não foi tão maldita, pois vendo tantas nuances para se definir a resposta a pergunta deste título, que pensei: pera aí! quando você estuda engenharia dos transportes, para viabilizar ou não uma função,  a teoria das incertezas pode ser estudada  através da modelagem do sistema, função objetivo e configurar o teste de hipóteses, .
O que é MODELAGEM e o que é TESTE DE HIPÓTESES.
Modelagem: A modelagem nada mais é do que transformar um problema real e complexo, em forma de texto, em um problema matemático, onde possa ser resolvido de forma quantitativa.Um problema de modelagem é composto por uma Função Objetivo, variáveis de decisão e restrições.

E o que é FUNÇÃO OBJETIVO?
É o objetivo principal, o que deseja ser atingido.
Ex. Descobrir o ponto de inflexão da curva ascendente para uma variável chegar ao seu limite e começar a decrescer, ou de uma forma mais rebuscada:
O teste de hipótese é uma ferramenta estatística baseada na utilização de uma amostra aleatória extraída de uma população de interesse, com o objetivo de testar uma afirmação sobre um parâmetro ou característica desta população. Não se trata de uma simples comparação matemática entre dois ou mais valores, mas da necessidade de compreender se o valor obtido a partir de uma determinada amostra representa uma simples variação amostral da situação atual ou não.

Esta função pode ser obtida através do teste do qui-quadrado de Pearson ou pelo método DMAIC a fim de comprovar com fatos e dados a relação entre as causas raiz (X´s vitais) e as saídas de interesse do processo (variáveis Y´s).

Temos ainda o modelo da MÉDIA MÓVEL, mas o que é:
Na hora de fazer um problema de modelagem, sempre leia todo o problema para identificar a Função Objetivo primeiro, juntamente com as variáveis que você irá usar. Logo em seguida, muito cuidado na hora de identificar as restrições. A interpretação é a chave para a construção de um problema de Modelagem.

Aqui fica um parêntesis sobre o que aprendi no curso de Sistemas de Informações, na Universidade de Rennes – FR:

“A INFORMAÇÃO TEM QUE SER OS DADOS PROCESSADOS” e “INFORMAR POR INFORMAR É MELHOR NÃO INFORMAR”

FINAL: Eu me pergunto por que só agora os jornais da televisão utilizam a MÉDIA MÓVEL PARA INFORMAR SEUS TELESPECTADORES?


Associado da AENFER, engº  Emerson Melo

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Para a História lembrar



Há momentos atípicos e especiais
que são importantes a história relembrar.
Um exemplo que não dá para esquecer
é o período que estamos a passar.
Quem há alguns meses
poderia a atual situação imaginar?
O mundo inteiro !
Contaminação e óbitos a amargurar !
Mas, em vez de nos pormos a lamentar,
o mais importante é refletir, meditar...
do quê adianta bens acumular
se nada pudermos usufruir ?
Companhias de aviação a naufragar,
as pessoas isoladas umas das outras,
empresas a desempregar,
o risco do vírus a se disseminar !
Afinal...o que significa o “existir”,
se uma pandemia está a nos mostrar,
a fragilidade que a vida nos está a oferecer.
Importa sim, as lições que devamos tirar.
Recompor o valor dos sentimentos,
buscar as desigualdades minorar,
incentivar a justiça, a paz e a harmonia,
no futuro acreditar,
reconhecer que a vida é uma arte                                                     08/07/2020
que só compensa se a soubermos levar !                                 M F G de Souza

segunda-feira, 6 de julho de 2020

A HORA DE PENSAR NO VELHO TREM


Ao longe se ouvia o apito do trem.
Com ele também chegava a alegria;
Na plataforma as pessoas se deslocavam,
Eram passageiros para embarcar,
Outros sorriam a esperar
Pelo que o esperado trem pudesse trazer:
Parentes, amigos, carga, correspondência.
Todo aquele agito não podia esconder,
O que mais importante havia: a esperança.
Quem partia, pensava em ir e voltar,
Quem chegava notícias trazia
E muitos retornavam para as saudades matar
Ou, para definitivamente ficar.
Que felicidade era o reencontro,
Quantos sorrisos, quantos abraços,
Sinceramente, as palavras pouco podem falar.

Essa era a rotina da velha estação,
A hora da chegada do trem,
Era um  horário em que o tempo não corria,
O mundo parecia parar,
Para que cada um pudesse sentir
O seu coração a palpitar,
A tristeza fugir,
Os sonhos a chegar.

Quantos encontros de amor,
Quantos futuros ali traçados,
A estação era como um jardim
De onde brotavam as sementes,
E de cada semente germinava uma flor.

Fizesse sol e chuva lá vinha o trem.
Seu apito marcava o tempo na cidade,
E tudo isso era romântico. 

Mas eis que chega o “progresso”.
Um bom número de estações fechadas,
Um sem número de quilômetros erradicados,
Por razões as mais diversas:
Econômicas, de traçado, de flexibilidade,
Pois o concorrente era mais “dinâmico”,
Não precisava de trilhos para circular,
Permitia o transporte individual,
Era mais fácil de construir,
Era isso, era aquilo,....
E aí então esqueceram do velho trem,
Acabaram com ramais,
Estações então se fecharam,
As poucas que sobreviveram,
Ficaram como simples reminiscência,
De um tempo que se foi,
Substituído sem complacência,
Por uma época que agora só quantifica,
O que dizem “gerar resultados”.

Hoje, tudo tem que demonstrar eficiência,
Mas para quem viveu o passado,
Tem plena consciência
De que a economia não é tudo,
E não basta querer tudo,
Pois o mais importante,
O que se busca no mundo,
Se denomina FELICIDADE,
E esta, felizmente, não se mede
Apenas por números e pela $$$ quantidade.


Maurício de Souza, após excelente palestra

de Américo Maia em 10 de janeiro de 2011,

no auditório da AENFER


TRENS: Transporte Rápido, Ecologicamente correto, Não poluente e Seguro

No dia 30 de abril estaremos comemorando os 168 anos de inauguração da primeira Ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro de Petrópolis da Impe...