quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Japão terá trem-bala mais rápido do mundo - que flutua!


A Central Japan Railway, principal companhia ferroviária do Japão, confirmou que pretende introduzir o trem SC Maglev na rota Tóquio - Nagoia em 2027. Além de ser o trem-bala mais rápido do mundo, ele será capaz de flutuar através de um sistema de condução magnética.
A expectativa é que o percurso a bordo do trem, que terá 16 vagões e capacidade para mil passageiros, dure apenas quarenta minutos, vinte a menos do que o passageiro levaria viajando de avião.
A rota, que será feita 80% debaixo da terra, terá paradas nas cidades de Shinagawa, Sagamihara, Kofu, Iida e Nakatsugawa. Porém, o plano é que a linha seja expandida até Osaka em 2037. Dessa forma, quando as obras forem finalizadas, será possível viajar de Tóquio a Osaka em uma hora.
A tecnologia de condução magnética foi inventada em 1970, mas o trem só recebeu aprovação para construção comercial em 2009.
Desde então, foram realizados diversos testes e só em 2015 o SC Maglev bateu o recorde de velocidade entre os trens, atingindo 603km/h. Até então, quem detinha o título era um trem chinês, que atualmente liga a cidade de Shanghai ao seu aeroporto a uma velocidade de 431km/h.
Isso não significa, porém, que o SC Maglev funcionará a 603km/h. Na verdade, ele chegará a no máximo 500km/h para garantir a segurança da viagem.
Como o SC Maglev flutua?
O termo Maglev é a uma combinação das palavras "magnetic" (magnético) e "levitation" (levitação). O que faz com que o trem não toque no chão é o fato de existir uma repulsão magnética entre seus vagões e trilhos.
O trem sairá da estação utilizando rodas normais. Mas, ao alcançar os 150km/h, a força magnética começa a ser intensa o suficiente para levantar o trem: ele fica 100 milímetros suspenso do chão.
Dessa forma, qualquer atrito é eliminado e o veículo ganha cada vez mais velocidade. Segundo a Central Japan Railway, isso também faz com que a viagem seja mais estável do que em outros trem-bala.



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Oportunidade para Engenheiro Civil


Requisitos obrigatórios:

- Graduação em Engenharia Civil
- Mestrado em Engenharia de Transportes
- Experiência em estudo de tráfego em rodovias, especialmente em projetos de infraestrutura rodoviária
- Estar em dia com todas as disposições legais que o habilitem ao exercício da profissão

Local de Trabalho:
Edifício Parque Cidade Corporate SCS Quadra 9, Lote C, 7º e 8º andares
Brasília-DF

Prazo para preenchimento do cadastro e envio de currículos
26/02/2020
Informações e envio de currículos
talentos@epl.gov.br



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Privatizações, nova ferrovia e gasoduto vão criar 11.500 vagas

Privatizações, ferrovia e gasoduto. Esses projetos fazem parte do plano estratégico firmado entre os governos do Espírito Santo e de Minas Gerais visando ao desenvolvimento econômico dos dois estados. A expectativa é de que as propostas criem 11.500 empregos em território capixaba.
As vagas serão criadas no médio prazo, na medida em que os projetos saírem do papel. Isso porque muitos deles carecem de aprovação do governo federal, a exemplo do marco regulatório ferroviário.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (17), em Belo Horizonte (MG). O documento, elaborado pelas Federações das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e de Minas Gerais (Fiemg), em parceria com os governos estaduais - incluindo o governadores Renato Casagrande e Romeu Zema, tem como foco ações nas áreas de infraestrutura, negócios, desenvolvimento regional e segurança jurídica.

Um dos destaques é a concessão e duplicação de trechos das BRs 381 e 262, a matéria é considerada pauta prioritária, e a expectativa é de que o leilão de concessão seja realizado até o final deste ano.

A ideia é que o governo federal arque com parte das obras - como a construção de pontes e viadutos - para tornar o pacote mais atrativo, frisou o presidente da Findes, Leonardo de Castro.
A desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) também é esperada. A oferta na Bolsa está prevista para o primeiro trimestre de 2021, afirmou o presidente do órgão, Julio Castiglioni.

Também há projetos voltados para a expansão do setor de óleo e gás no Estado. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), por exemplo, estuda a implantação de um duto de transporte de gás pela chamada Rota 6. O projeto aguarda autorização do governo federal.

Além disso, a renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a implantação da ferrovia Vitória-Rio (EF 118) são planejadas.

É o primeiro passo de um trabalho que começou faz tempo. Temos uma pauta a seguir e, pela primeira vez, os dois Estados trabalham em conjunto, destacou Casagrande.

Privatização e duplicação de BRs
Investimentos: R$ 9,1 bilhões
Proposta: o governo federal deve assumir o compromisso de construir pontes e viadutos para retificar trechos e elevar a velocidade diretriz para 80 km/h no Espírito Santo, garantindo que o processo de concessão se complete. Além de finalizar as intervenções necessárias e já contratadas de duplicação e ampliação da capacidade em Minas Gerais e dos sete quilômetros interrompidos no Espírito Santo.
A previsão é de que o leilão de concessão ocorra ainda este ano. O prazo de concessão é de 30 anos.

Trechos leiloados
BR-262/MG-ES: entre João Monlevade (MG) e Viana (ES). -
BR - 381/MG: entre Belo Horizonte e Governador Valadares.
Como a maior parte dos trechos fica em Minas Gerais, especialistas acreditam que a sede da empresa vencedora do leilão deve ficar lá.

Critérios

A vencedora do leilão de concessão será a empresa que oferecer a menor tarifa e, como critério de desempate, a maior outorga.

Empregos
Obras no Espírito Santo e em Mina Gerais vão crirar mais de 2 mil contratações diretas ainda este ano.

Cargos: engenheiro civil, engenheiro de planejamento, engenheiro de segurança do trabalho, técnico de medição, técnico de planejamento, técnico de meio ambiente, técnico de qualidade, encarregado geral, motorista de caminhão, mecânico lubrificador, mecânico de manutenção de equipamentos, ajudante de mecânico, pedreiro, servente, ajudante de obra, operador de caminhão de asfalto, eletricista, encarregado em terraplanagem e pavimentação, operador de máquinas pesadas, rasteleiro de asfalto, suporte ao usuário, entre outros.

Haverá vagas em obras básicas, como tapa buracos e sinalização, e na construção das praças de pedágio. As contratações devem ocorrer logo após a assinatura da concessão.
A operação das praças de pedágio também vai ofertar vagas. Serão quatro praças no Estado e sete em Minas.

Também vão ser criadas oportunidades em atendimento ao usuário, serviços de ambulância, entre outros.

Já a duplicação da BR-262 vai proporcionar chances para profissionais diversos.
Ainda vão surgir empregos indiretos em outros segmentos, como alimentação, hospedagem, uniformes e outros.

A rodovia
Com seus 2.394 quilômetros de extensão, a BR-262 é a décima maior rodovia do Brasil. Com marco zero estabelecido em Vitória, ela percorre 195,5 quilômetros no Estado e mais 999,8 quilômetros em Minas. Passa ainda pelo estado de São Paulo e vai até Corumbá, no Mato Grosso do Sul, já na fronteira com a Bolívia.

Ferrovias
Investimentos: R$ 8,8 bilhões.
Proposta: os estados querem garantir os créditos da renovação de outorga investidos no Espírito Santo e em Minas Gerais, proporcionalmente à malha ferroviária de cada um.
Os governos capixaba e mineiro pedem ainda a execução do trecho de Viana a Anchieta pela Vale e negociações para a ampliação do transporte de carga para terceiros não ligados à mineração de, no mínimo, 10% do total, a partir do quinto ano da renovação do contrato.
Outro ponto é a inserção da ferrovia no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), para sua concessão, e execução do trecho de Anchieta ao Rio de Janeiro (EF 118).
A discussão sobre a ferrovia de Cariacica a Anchieta está sob análise no Tribunal de Contas da União (TCU), que informou não ter um prazo para dar uma resposta sobre a concessão antecipada da ferrovia.

EF 118
A ferrovia será fruto da contrapartida pela antecipação da renovação - por mais 30 anos - da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), operada pela Vale, que acabaria em 2027.
Trajeto: a ferrovia seria uma continuação da Vitória a Minas, partindo de Cariacica e chegando a Ubu, em Anchieta, próximo à Samarco.
Na primeira fase das obras, pelo menos 1.000 empregos devem ser criados no Estado.
Cargos: engenheiro ferroviário, mestre de linha, feitor, trabalhador de via permanente, soldador nível 1, soldador nível 2, servente, operador de máquina pesada, motorista, topógrafo, zelador e ajudante.

Codesa

Investimento:R$1 bilhãoProposta: as bancadas federais capixaba e mineira vão acompanhar e cobrar do governo federal o cumprimento do cronograma de desestatização. Enquanto as bancadas e governos estaduais vão solicitar ao TCU agilidade na análise do processo.

O Ministério da Infraestrutura ainda não definiu qual será o regime de privatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), se o porto será vendido ou concedido para exploração. A assessoria do órgão informou que a definição sairá em março.

Estima-se que os portos de Vitória e da Barra do Riacho, em Aracruz, sob administração da Codesa, têm potencial para expandir sua movimentação anual dos atuais 7 milhões para 12 milhões de toneladas por ano.

Gasoduto
Investimento: R$8,9 bilhões.
Proposta: a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estuda a implantação de novo duto de transporte de gás pela Rota 6, com capacidade para 15 milhões de m por dia.

Os dois estados querem lançar um novo duto de escoamento do gás pela Rota 6, além de oferecer incentivo aos produtores de gás para implantação de nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no Espírito Santo, para processar gás do campo Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.
Há ainda a previsão de construção de novo duto de transporte de gás natural do Espírito Santo para Minas Gerais (do Sul do Estado a Belo Horizonte, com 480 quilômetros de extensão). O gasoduto depende da aprovação do Projeto de Lei 6407, estabelecendo o chamado Mercado Livre de Gás.

Empregos

Ainda não há definição sobre vagas, mas as oportunidades serão abertas em três frentes: na fabricação da tubulação para o gasoduto, na obra de instalação e na unidade de operação.
Cargos: operador de máquinas, soldador, topógrafo, eletricista, mecânico instalador, entre outros.

Fonte: https://tribunaonline.com.br/privatizacoes-nova-ferrovia-e-gasoduto-vao-criar-11500-vagas

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Vagas abertas para engenheiro ferroviário

Para os profissionais que estão procurando emprego na área da engenharia ferroviária, sugerimos um portal que oferece vagas. Basta se cadastrar e deixar seu currículo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Boris Johnson aprova trem bilionário, mostrando que aposta em aumento de gastos em infraestrutura

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deu luz verde nesta terça-feira para um projeto ferroviário de alta velocidade conhecido como HS2, que ligará Londres ao Norte da Inglaterra. Com a aprovação, o ministro desafia críticos do projeto e demonstra sua intenção de aumentar os gastos com infraestrutura, uma de suas promessas na campanha para as eleições de dezembro, quando os eleitores o confirmaram no cargo com uma ampla vitória do seu Partido Conservador.

Ao Parlamento, o premier disse que estava apoiando o HS2 como parte de uma reforma mais ampla da infraestrutura de transporte da Grã-Bretanha, incluindo atualizações para ônibus e ciclovias, e enfatizando um plano para construir conexões integradas entre as regiões do Norte da Inglaterra. Nas eleições de dezembro, os conservadores avançaram na região, conquistando o voto em antigos redutos trabalhistas em regiões industriais degradadas.

- Vamos fazer isso e, para garantir que o façamos sem mais interrupções nos custos ou no cronograma, estamos tomando medidas decisivas para restaurar a disciplina do programa - afirmou Johnson.
A linha reduzirá o tempo de viagem e aumentará a capacidade da já saturada rede britânica, permitindo que o Reino Unido "suba de nível" e alcance o patamar de países como França e Espanha, que possuem extensa malha ferroviária de alta velocidade.

Aumento dos custos 

No ano passado, foi realizada uma análise sobre se o HS2 deveria continuar, depois que seu custo previsto subiu para 106 bilhões de libras (R$ 595,7 bilhões), quase o dobro do estimado há cinco anos.
O governo já gastou 7,4 bilhões de libras (US$ 41 bilhões) no HS2 sem implantar nenhum trilho. O trabalho físico começou, no entanto, com edifícios demolidos, terras desmatadas e redes de água e energia redirecionadas.
Opositores do HS2 dizem que seria mais barato e mais rápido reforçar os serviços existentes nas linhas convencionais, enquanto os apoiadores do HS2 defendem que a rede ferroviária britânica, em grande parte construída na era vitoriana, já está esgotada e que a simples modernização não aumentaria sua capacidade.
O projeto dividiu o Partido Conservador, responsável por implementar uma política econômica de austeridade desde a crise de 2008.
- O HS2 é malquisto, não desejado e foi terrivelmente mal administrado - disse o deputado conservador Andrew Bridgen, ao que Johnson respondeu: - Todo grande projeto de infraestrutura sofre oposição nesse estágio inicial.
O HS2, inicialmente aprovado pelo governo em 2012, conectará Londres a Birmingham, no centro da Inglaterra, na primeira fase, antes de se dividir em dois e seguir para Manchester no oeste, e Leeds para o leste.




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Famílias que moram à beira dos trilhos de trem temem perder as casas

Pelo menos duas mil famílias estão ameaçadas de perderem as casas em Cruz Alta-RS. Uma empresa ferroviária entrou com uma ação de reintegração de posse na Justiça Federal para usar a área onde as casas foram construídas. Segundo a Rumo Concessionária, os moradores construíram dentro da faixa edificável, ou seja, uma extensão em cada lado da linha que não poderia haver construções. A empresa informou que o contrato de concessão pede que se preservem as áreas da União.

Já os moradores dizem que todos têm escritura pública e registro junto ao registro de imóveis. “Todo mundo paga IPTU, então a gente até fica meio curioso pra saber o porquê eles estão querendo depois de todo esse tempo tirar as residências que existem da beira linha”, questiona o integrante da comissão Moradores da Beira Trilhos, Paulo Roberto Teixeira.

Os trens cruzam diariamente duas linhas no meio da cidade, algumas bem perto das residências. Uma lei de 1979 estabeleceu a faixa onde nenhum prédio ou casa poderia ser construída, mas nesta época, já existiam muitas moradias próximas das ferrovias.


Segundo o assessor jurídico da prefeitura de Cruz Alta,Virlei Becker, as construções antigas respeitaram as áreas e demarcações que existiam na época. “O que a empresa quer fazer modifica toda a nossa estrutura viária”, diz. Para evitar que as casas fossem demolidas, os moradores se reuniram com deputados e senadores, em Brasília, e pediram a alteração da lei de 1979. O projeto de lei foi criado e aprovado pelo Senado, mas tratou apenas de rodovias.“Descobrimos que a palavra 'ferrovias' foi retirada da lei aprovada, então, essa proteção que os moradores esperavam, ocorre apenas para quem reside às margens de rodovias. Para quem reside às margens de ferrovias não foi aberta a possibilidade de o município legislar a área de domínio”, explica Virlei.

Fonte: http://www.grupopilau.com.br/,10/02/2020



terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Calotes nos trens na SuperVia

Tem gente até pulando muro pra não pagar a passagem. Polícia faz ação contra bilhetes fraudados e SuperVia investe em sistema pra evitar fraude e tem projeto pra reforçar muros e construir passarelas. Assista o link abaixo. A reportagem é do RJ1 da Rede Globo Dia 11/02/2020

https://globoplay.globo.com/v/8312572/

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Encontro entre VALEC e ABIFER promove integração do setor ferroviário




O presidente da ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, Vicente Abate, visitou  a sede da VALEC. Abate foi recebido pelo presidente da estatal, Rafael Castello Branco, e uma equipe de técnicos.

A ABIFER representa a indústria ferroviária nacional e entre suas atividades, desenvolve e divulga estudos e pesquisas para o desenvolvimento do transporte ferroviário. Nesse sentido, a visita do presidente da associação à VALEC teve como principal objetivo conhecer o que a empresa tem planejado para a evolução da malha ferroviária brasileira, tendo em vista seu papel de indutor desse modal.

A Superintendência de Projetos, Custos e Estudos da VALEC apresentou os primeiros resultados do estudo que está sendo desenvolvido no âmbito da empresa para a ampliação do SFF – Subsistema Ferroviário Federal, que integra o Sistema Nacional de Viação (SNV). De acordo com o superintendente da área, Marcos Aires, existe um grande potencial de interligar a malha ferroviária já existente a outros modais (portos, rodovias, hidrovias), além da previsão de construção de corredores ferroviários de pequeno e grande porte, atendendo, assim, à crescente demanda do setor produtivo para o escoamento de suas commodities.

Fonte: Valec, 06/02/2020 - Foto: Ana Caichiolo

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Governo prevê investimento de R$30 bi em ferrovias nos próximos 5 anos

O Ministério de Infraestrutura prevê investimentos de R$ 30 bilhões para ampliar a malha ferroviária do país. Os recursos seriam obtidos por meio de concessões. Informações foram detalhadas pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas, que participou hoje do 1º Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Costa Verde, realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), na cidade de Seropédica (RJ).

Vamos investir R$ 30 bilhões em ferrovias nos próximos 5 ou 6 anos, disse. O primeiro contrato de concessão foi assinado no ano passado e envolve a Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D'Oeste (SP). Para este ano, são previsas as concessões da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO), e a Ferrogrão, projeto com origem em Cuiabá (MT) e término em Santarém (PA).

O governo planeja ainda trabalhar por uma mudança legislativa que permita o regime de autorização. Trata-se de um modelo em que o investidor tem mais liberdade do que no regime de concessão. Hoje não é possível nós operarmos com autorização nas ferrovias. No setor portuário, nós já fazemos isso. As autorizações abrem uma nova porta. Vale para aquele investidor que quer tomar o risco de engenharia, para que possa empreender e ter a propriedade da ferrovia, ter o benefício da perpetuidade, a liberdade para definir sua tarifa.
Isso é importante para quem assume risco de longo prazo e proporciona novos investimentos ferroviários no Brasil, disse Tarcísio.

Segundo um estudo de 2018 da Fundação Dom Cabral, a malha rodoviária é utilizada para o escoamento de 75% da produção no país. As ferrovias respondem por 5,4%. Os impactos causados pela greve dos caminhoneiros de 2018 expôs a dependência do país do transporte rodoviário e gerou um debate público sobre a necessidade de se ampliar a malha ferroviária .

Tarcísio disse que o Ministério da Infraestrutura tem conversado com todos os setores em busca de melhorias coletivas. No caso dos caminhoneiros, ele destacou ter abarcado algumas demandas nos projetos de concessões de novas rodovias como a Rodovia Presidente Dutra, conhecida popularmente como Via Dutra, que liga o Rio de Janeiro à São Paulo.

Eu tenho 70 grupos de Whatsapp de caminhoneiros para vocês terem uma ideia. E eu costumo responder todas as questões. Dá um trabalho danado, mas é importante porque isso muda um ponto de vista, às vezes segura uma greve, disse.


Minicursos Gratuitos para arquitetos e engenheiros e estudantes

O Grupo HCT disponibiliza a primeira aula de cada curso com duração de 01 hora, para que você possa conhecer nossa plataforma, os professores, o método de ensino e principalmente parte do conteúdo que será ministrado. Serão oferecidas 7 mil vagas. Todos os certificados dos minicursos são emitidos 24 horas após o aluno assistir a aula.
O Grupo HCT é um núcleo de aperfeiçoamento profissional que atua desde 1998 na área educacional e ministra treinamentos a partir de núcleos especializados nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Gerenciamento e Planejamento.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Parceira da Aenfer, escola de idiomas oferece desconto

A Escola de Idiomas 4me é uma das instituições que mantém convênio com a Aenfer e oferece desconto aos seus associados. 
Aproveite a oportunidade e faça já a sua matrícula ainda neste mês. Comece o ano aprendendo um idioma!
“Pensando nos gastos do começo do ano, resolvemos te dar uma super ajuda…. O MATERIAL DIDÁTICO GRÁTIS!!!!”
Para matrículas até 22/02/2020
Válido para alunos novos e somente para a unidade Penha!!


4me Escola de Idiomas – Unidade Penha
3977-3320 / 99351-2289

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

A Fundação REFER: a nossa preocupação



A Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social - REFER, entidade de previdência complementar fechada, sem fins lucrativos, foi criada em 7 de fevereiro de 1979 originalmente para administrar o fundo de pensão dos funcionários da Rede Ferroviária Federal S/A - RFFSA (extinta em 2007). Com a criação da CBTU e a posterior subdivisão de algumas de suas unidades regionais em companhias independentes passou a ser multipatrocinada e hoje, além da instituidora RFFSA (hoje representada diretamente pelo Ministério da Infraestrutura - MINFRA), a Fundação tem o patrocínio da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (CENTRAL), Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (METROFOR), Companhia de Transportes Sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (RIOTRILHOS) e Companhia de Transportes da Bahia (CTB).

Como é do conhecimento de todos, a maioria dos fundos de pensão de empresas estatais sofreu, nas últimas décadas, uma significativa perda de seu patrimônio provocada pela má gestão de seus dirigentes, escolhidos na grande maioria, por indicação política. Assim, para minimizar essa interferência danosa aos interesses dos Participantes, o Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC determinou através do Parágrafo Único, do Artigo 5o, da Resolução no 35, de 20.12.2019, que "A escolha dos membros da diretoria-executiva será realizada mediante processo seletivo, exigida qualificação técnica, com divulgação e transparência".

A REFER é o maior patrimônio dos Ferroviários, pois permite, ao nos aposentarmos, recebermos uma suplementação, que minimiza a enorme perda salarial que a categoria sofreu ao longo das mudanças e extinções ocorridas por meio de cunho governamental.

Daí a importância de um acompanhamento contínuo e competente dos seus Participantes, haja vista a complexidade e sofisticação que passou a se revestir o mercado financeiro nos últimos tempos.

Hoje temos uma situação delicada na Fundação, pois o Diretor de Seguridade apresentou sua renúncia ao Conselho Deliberativo - CODEL, e o restante do seu corpo dirigente encontra-se afastado, até a conclusão de processo de apuração determinado pelo Conselho. Assim, independentemente de uma possível exoneração do Presidente e do Diretor Financeiro, o Conselho Deliberativo - CODEL de nossa Fundação, será obrigado a eleger pelo menos um novo membro da Diretoria Executiva ou de todo o Colegiado e, entendemos, seguindo o que preconizada o Art. 5o da Resolução acima mencionada.

Como sabemos, foi promovido pela Fundação, em 2018, certame licitatório para escolha dos membros da Diretoria Executiva, através de processo seletivo, que atende ao preconizado pelo CNPC. Esse processo, com outros candidatos igualmente selecionados por critérios técnicos, encontra-se válido até a presente data.

Assim, dado ao elevado custo financeiro e temporal para realização de um novo certame, espera-se que, atendendo a critérios de eficiência e economicidade, o Conselho Deliberativo opte por aproveitar os candidatos aprovados no certame realizado em 2018, afastando definitivamente os critérios políticos para indicação da nova Diretoria Executiva da REFER.

Na obstinada caminhada da classe ferroviária e em sua defesa, firmamos o compromisso com a ética e a rejeição a ingerências políticas ou sindicais.

A Diretoria

TRENS: Transporte Rápido, Ecologicamente correto, Não poluente e Seguro

No dia 30 de abril estaremos comemorando os 168 anos de inauguração da primeira Ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro de Petrópolis da Impe...