quarta-feira, 26 de agosto de 2020

UMA VIAGEM AO UNIVERSO

Encontrar planetas como a Terra,

é desafio da astronomia.

Extremas dificuldades encerra.

Com bilhões de estrelas pelo espaço,

certamente outros mundos existirão,

que com o nosso se identificarão.

Mas inúmeras questões restarão:

Como será a população ?

Terão homens e mulheres ?

Como se dará a reprodução ?

E se pensarmos na organização ?

Famílias, nações  existirão ?

E se pensarmos na relação?

Como será a comunicação ?

E a vida ? Qual a duração ?

E o tipo da alimentação ?

Inúmeras são as dúvidas...

O formato do corpo, sua movimentação...

Tais exoplanetas existirão ?

Haja imaginação ...                                         

Haverá possibilidade de viagens ?                                 

Como superar as distâncias ?

O ser humano diante do Cosmo não passa de um grão !!!


Do associado: Maurício F G de Souza, 26/08/2020

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Ministério da Infraestrutura estuda alternativas para trechos devolvidos

 O Ministério da Infraestrutura afirmou que vem estudando junto à ANTT soluções para os trechos ferroviários que foram devolvidos à União com a renovação do contrato da Malha Paulista. Ao todo, três ramais considerados antieconômicos foram devolvidos pela Rumo. Juntos eles somam 285,5 km de linhas: Cajati-Samaritá (214,6 km), Nova Odessa-Piracicaba (45,5 km) e Varginha-Evangelista de Souza (25,4 km).

De acordo com informações do MInfra, duas possíveis soluções estão sendo avaliadas no momento: o reaproveitamento dos trechos como shortlines, medida que só poderá ser realidade quando (e se) houver conversão do Projeto de Lei do Senado 261/2018 em lei; e a implantação de projetos de mobilidade urbana. ''As soluções serão embasadas tecnicamente. A partir dos estudos, poderemos indicar a possibilidade de utilização dos trechos para transporte de carga ou de passageiros'', comentou a pasta.

Segundo a ANTT, o valor da indenização do passivo da Rumo Malha Paulista, incluindo os ramais de Cajati, Piracicaba e Varginha, e outros relacionados à frota, questões ambientais e faixa de domínio, foi estimado preliminarmente em R$ 676,8 milhões, antes da assinatura do termo aditivo do contrato. Embora seja preliminar, o valor foi incluído na outorga que deve ser paga pela concessionária ao governo federal. Apenas a indenização do ramal Cajati-Samaritá, o mais extenso entre os que foram devolvidos, foi calculada em R$ 290 milhões.

''Está prevista uma apuração mais precisa desses valores ao longo da execução do contrato (da Malha Paulista). Estima-se que daqui a três, cinco anos teremos o valor escrutinado pela agência, a partir do levantamento que será feito pela empresa. Mas ressaltamos que hoje a concessionária já está pagando esse valor nas parcelas trimestrais referentes ao pagamento de outorga. O que será feito no futuro é apurar o número final e, se for necessário, reequilibrar o contrato'', ressaltou a ANTT por meio de nota. O ministério da Infraestrutura não confirmou se esses recursos deverão ser reinvestidos em projetos ferroviários.

Vale

As prorrogações antecipadas dos contratos de concessão das ferrovias administradas pela Vale (EFVM e EFC) não preveem devolução de trechos à União. No último dia 29 de julho, o ministro relator do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, deu aval aos dois processos. O ministro determinou que 15 dias antes da data prevista de assinatura do contrato, a ANTT entregue ao Tribunal a documentação com os ajustes solicitados, para avaliação final. A expectativa do Minfra é que os contratos sejam assinados ainda no segundo semestre deste ano.

Já a Ferrovia Centro-Atlântica, cujos estudos para a renovação do contrato estão em avaliação pelo Ministério da Infraestrutura/ANTT, fechou este ano acordo com o governo federal para a devolução de 742 km de linhas. A indenização foi calculada em R$ 1,2 bilhão por parte da concessionária, valor que deverá ser pago em 60 parcelas mensais que variam de R$ 10 milhões a R$ 26 milhões.

Sobre a utilização desses recursos, o Minfra afirmou que o interesse é que sejam reaplicados em projetos ferroviários. ''A construção da Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte é um empreendimento de interesse do Minfra, cujas discussões acerca dos investimentos encontram-se em andamento nesta pasta ministerial, e envolvem outras entidades da administração, razão pela qual ainda não há deliberação acerca do montante ser destinado para o referido projeto'', disse o ministério por meio de nota.

Fonte: Revista Ferroviária, 21/08/2020

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

ESTATAIS, CURRAIS POLÍTICOS DE NOMEAÇÕES


Do patrimônio total   de  empresas  públicas  desestatizáveis  (privatizáveis), apenas 17% deverão diminuir o tamanho do Estado, proximamente, como resultado de más gestões do governo, desde o início do Brasil República com a criação de estatais, que se constituíram como verdadeiros currais políticos de nomeações, os chamados cabides de empregos.

A partir da década de 90, início da febre de privatizações propriamente ditas dentre as grandes estatais, a extinta Rede Ferroviária Federal S.A-RFFSA e a Estrada de Ferro Vale do  Rio Doce, do modo ferroviário, foram as principais no contexto de irresponsabilidade das autoridades, na forma de operacionalização em que se deu.

Economistas estudiosos do Observatório das Estatais avaliam que faltam estudos técnicos para definir a estratégia de privatizações no Brasil. A coisa ainda é muito incipiente, o que resulta em editais viciados e sem a completeza que privilegie o Estado, na condição de concedente.

Em meio a esta política de desestatização no País, o ingrediente ideológico predomina. Esta, efetivamente, não deverá ser a estratégia, sem um ciclo de debates exaustivo para a seara mais técnica, quando do envolvimento do patrimônio a ser privatizado.

O que mais se ouve e lê são manifestações de que, dentre algumas estatais estão na marca de pênalti, aparecem a Transurb e a CBTU, do mesmo modo, que poderiam ser fusionadas para não serem descontinuadas, a exemplo da RFFSA , fatiada em Malhas e a Vale, esta, pelo valor irrisório de arrematação foi doada.

Infelizmente, o tamanho do universo de empresas estatais da dimensão das pressões de indicações e nomeações políticas que grassam desde os tempos “imemoriais,” milhares delas de pessoas sem o menor cacoete técnico-administrativos, para bem e eficientemente gerenciá-las “no tempo e no espaço” (meu jargão), daí a sequência de fracassos e os consequentes danos ao erário público dilapidado, criminosamente.

Registam-se, ao longo dos anos, uma baita quantidade de aves de arribação ocupando cargos estratégicos nas estatais, muitas delas, políticos, militares, analfabetos em matéria de sistemas organizacionais em matéria da coisa pública. Hoje,  existem cerca de 500 mil funcionários na aba do chapéu do governo, nas estatais, mercê de dadivosas nomeações de cunho de benesses graciosas.

No setor de transporte ferroviário, dentro do sistema viário, constata-se que o Estado não tem recursos para fazer os investimentos em mobilidade urbana, tão necessária, principalmente, com o desarranjo causado pela Covid-19, pois, para colocar o trem nos trilhos vai exigir uma soma de anos.

Verifica-se que não há uma articulação técnica de recursos para somar-se e desenvolver-se sincronizadamente os modais de transportes, a fim de que, a  grande população trabalhadora  pobre venha a ser beneficiada, econômica e socialmente.

No contexto de companhias públicas criou-se EPL-  que tem a finalidade de planejamento de projetos de infraestrutura e logística, que nasceu para projetar o sonhado Trem Bala, que jamais saiu do papel e a Valec, com a competência de construir e gerir ferrovias, esta, bem mais antiga. Pelo confronto de competências e sem a “funcionalidade- fim” formam uma anomalia institucional; são como se fora irmãs siamesas.

Essas, somam-se a dezenas de outras estatais, que são currais para centenas de milhares de nomeações mais políticas do que técnicas e o Brasil que se dane de verve amarelo.

Genésio Pereira dos Santos: Associado da Aenfer/Advogado/Jornalista/Escritor.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Pós-Graduação Engenharia Ferroviária e Metroviária

 O Curso de Especialização em Engenharia Ferroviária e Metroferroviária, foi criado para suprir uma necessidade existente no mercado de trabalho atual, onde diversos programas voltados para o desenvolvimento da infraestrutura do país (ferrovia, portos, rodovia e aeroportos) vem sendo lançados pelo Governo Federal através do Ministério da Infraestrutura com o PPI (Programa de Parceria de Investimentos), sem que se encontre mão de obra moderna, atualizada e qualificada com a devida expertise na área ferroviária – se tratarmos o quesito técnico de desenvolvimento em campo – capaz de desenvolver com qualidade e competência os projetos a serem lançados, bem como promover uma boa gestão das obras durante a etapa de implantação de cada projeto.

É nítida a carência de profissionais gabaritados, com faixa etária entre 35 e 50 anos, que estejam aptos a assumirem grandes projetos ferroviários propostos e necessários para o Brasil, fazendo com que a qualificação técnica seja considerada de suma importância para o preenchimento de inúmeras vagas que deverão ser criadas pelas empresas do setor ferroviário nos próximos 25 anos no país, tamanho serão os investimentos privados de empresas estrangeiras, em parceria com empresas brasileiras, visando o crescimento da infraestrutura de transporte e com apoio total do nosso Governo Federal através dos modelos de concessões de grandes empreendimentos que vem sendo implantados desde 2019.

Este curso visa abordar uma visão generalista e prática para implantação de um projeto ferroviário, bem como as etapas posteriores ao mesmo, como construção, manutenção e logística intermodal, através de um ambiente seguro e de qualidade técnica adequando-se e/ou modificando as necessidades através de um planejamento estratégico, além do investimento acessível para elaboração e conclusão dos projetos propostos.

O foco principal dessa Especialização é promover o conhecimento específico na área de Engenharia Ferroviária e Metroferroviária, capacitando profissionais para exercerem diversas funções dentro de uma empresa voltada para o transporte ferroviário, desenvolvendo uma visão integrada e estratégica de todos os projetos existentes e futuros, com capacitação em planejamento estratégico dos planos de manutenções necessários, que prepara o profissional para atuar diante de um ambiente dinâmico, onde as empresas ferroviárias, públicas e privadas, são as responsáveis financeiras, em larga escala, pela execução dos projetos, manutenção das malhas ferroviárias e operação dos modais existentes em todo o país.

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Fonte: www.inspirar.com.br

 

ALDRAVIAS (2)

 

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ALDRAVIAS (2)                               Pandemia 2020

 

Pior não haveria,

Época da pandemia

                                                                                  A pandemia cessará...

                                                                                  Quando tal ocorrerá?

Finalidade da máscara...

Esconder a cara !

                                                                                  Em casa ...confinado ?

                                                                                  Pior...ser finado !

Origem da pandemia...

Natureza e ecologia !

                                                                                  Após a pandemia

                                                                                  Máscara cada dia !

Ato tresloucado...

Deixar máscara de lado !

                                                                                  Está com covid ?

                                                                                  A ninguém convide !

Prece divina:

Que chegue a vacina !

                                                                                  A pandemia é mundial!

                                                                                  Menos mal !

Pandemia...carnaval?

Nem pensar em tal !

                                                                                  Pandemia...natal ?

                                                                                  Papai Noel...tchau !

Jamais desanimar...

Tudo isso irá passar !!!

 

Autor: engenheiro Maurício F.G de Souza, associado da Aenfer

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Live com o engenheiro Helio Suêvo

A Comissão de Estudos Metroferroviários – CEM, convidou o vice-presidente da Aenfer, (áreas Técnica e Cultural e de Preservação da Memória Ferroviária), Helio Suêvo, para participar da segunda live que ocorrerá no dia 12 de agosto, 14:00h.

Nessa edição, o engenheiro irá apresentar o tema:

“Considerações sobre os projetos básicos e executivos de superestrutura de via permanente”

Link da reunião:

meet.google.com/btr-bjxp-mxi

A Comissão de Estudos Metroferroviários do Rio de Janeiro (CEM-RJ) agrupa membros do corpo técnico das ferrovias de transporte de passageiros do Rio de Janeiro, além de entidade de pesquisa, ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção), consultores independentes e AENFER (Associação de Engenheiros Ferroviários).

O objetivo da comissão é desenvolver material técnico e resolver problemas técnicos dos membros da comissão em espírito de cooperação.

As reuniões estão acontecendo online em função da pandemia e têm frequência bimestral.

Mais informações são possíveis pelo e-mail coordenacao@cem-rj.com.br e pelo whatsapp (21) 97683-0633.

TRENS: Transporte Rápido, Ecologicamente correto, Não poluente e Seguro

No dia 30 de abril estaremos comemorando os 168 anos de inauguração da primeira Ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro de Petrópolis da Impe...