Na coletiva de ministros lá atrás (22-04-20), vários deles
falaram e se esperava do ministro da Saúde, Dr. Nelson Teich, que, efetivamente, nada
acrescentou, a não ser repetir as medidas adotadas pelo seu antecessor Luiz
Henrique Mandetta, que deixou o caminho pavimentado, nessa empreitada de
combate à pandemia assassina dos humanos mundo afora.
O ministro da Infraestrutura,Tarcísio de Freitas, de
quem muitos líderes da classe de ferroviária falam muito bem, descreveu,
sucintamente, sobre o sistema viário, mas, em nenhum momento citou o modo
ferroviário, o injetado no contexto. Este ícone está implícito, por ser o mais
importante do País, na minha visão de analista político.
O festejado
ferroviarista Antonio Pastori
enviou uma missiva ao presidente da República, Messias, consubstanciada sobre a
situação de abandono de diversos trechos de linhas, nos Estados de Minas
Gerais, São Paulo, Espírito Santo Bahia e Estado do Rio desde a década de 90. A
protagonista desse malfeito é a Ferrovia Centro Atlântica-FCA, que foi multada
pela Agência Nacional de Transportes Terrestres-ANTT.
A classe ferroviária apoia, de forma irrestrita o Pastori,
economista empresarial, pós-graduado em engenharia ferroviária e assessor da
Associação de Engenheiros Ferroviários-AENFER, abnegado defensor da volta dos
trens de passageiros-turismo aos trilhos, em nosso Estado do Rio. Pastori
dirigiu-se ao presidente, na condição de presidente da Associação Fluminense de
Preservação Ferroviária-AFPF, disserta com propriedade e faz alusão a um
expediente anterior encaminhado, datado de 27/02/20, com o título: “Pedido ao
Capitão.”
Na carta de 22-04-20, o missivista faz constar 5 itens de, considerando, que versam sobre as reivindicações ao presidente Jair Bolsonaro,
a fim de que a verba de R$ 260 milhões que cabe ao Estado do Rio, de um total
de R$ 1.300 bilhão, referente a multa aplicada pela ANTT a FCA, que corresponde
o percentual de 19%, do rateio.
É de se registrar que este ano o modo ferroviário completa
166 anos, relembrando que a primeira Estrada de Ferro foi inaugurada no dia 30
de abril de 1854, com o nome primário de E.F. Mauá, feito protagonizado pelo
empresário Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, elevado, mui
merecidamente, a Visconde de Mauá.
A ALERJ criou a Frente Parlamentar
Fluminense, para a volta dos trens de passageiros e está
trabalhando muito, para que esse sonho seja uma realidade; estamos juntos!
Espera-se que o Projeto Pró-Brasil contemple o modo
ferroviário, como o principal ícone, a fim de que se efetive a implementação da
mobilidade urbana, só possível com a volta aos trilhos dos trens de
passageiros-turismo, pois, o Brasil precisa de ferrovias como o sangue de
oxigênio e a tarefa que pesa por sobre os ombros das autoridades, é construir
ferrovias para o Brasil, repetindo a minha máxima.
Associado da Aenfer: Genésio Pereira dos Santos/Advogado/Jornalista/Escritor/Ferroviário
aposentado.
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