segunda-feira, 11 de maio de 2020

FERROVIAS ESTÃO NO PROJETO PRÓ-BRASIL?



Na coletiva de ministros lá atrás (22-04-20), vários deles falaram e se esperava do ministro da Saúde, Dr. Nelson Teich, que, efetivamente, nada acrescentou, a não ser repetir as medidas adotadas pelo seu antecessor Luiz Henrique Mandetta, que deixou o caminho pavimentado, nessa empreitada de combate à pandemia assassina dos humanos mundo afora. 

O ministro  da Infraestrutura,Tarcísio de Freitas, de quem muitos líderes da classe de ferroviária falam muito bem, descreveu, sucintamente, sobre o sistema viário, mas, em nenhum momento citou o modo ferroviário, o injetado no contexto. Este ícone está implícito, por ser o mais importante do País, na minha visão de analista político.

O festejado  ferroviarista  Antonio Pastori enviou uma missiva ao presidente da República, Messias, consubstanciada sobre a situação de abandono de diversos trechos de linhas, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo Bahia e Estado do Rio desde a década de 90. A protagonista desse malfeito é a Ferrovia Centro Atlântica-FCA, que foi multada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres-ANTT.

A classe ferroviária apoia, de forma irrestrita o Pastori, economista empresarial, pós-graduado em engenharia ferroviária e assessor da Associação de Engenheiros Ferroviários-AENFER, abnegado defensor da volta dos trens de passageiros-turismo aos trilhos, em nosso Estado do Rio. Pastori dirigiu-se ao presidente, na condição de presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária-AFPF, disserta com propriedade e faz alusão a um expediente anterior encaminhado, datado de 27/02/20, com o título: “Pedido ao Capitão.”

Na carta de 22-04-20, o missivista faz constar 5 itens de, considerando, que versam sobre as reivindicações ao presidente Jair Bolsonaro, a fim de que a verba de R$ 260 milhões que cabe ao Estado do Rio, de um total de R$ 1.300 bilhão, referente a multa aplicada pela ANTT a FCA, que corresponde o percentual de 19%, do rateio.

É de se registrar que este ano o modo ferroviário completa 166 anos, relembrando que a primeira Estrada de Ferro foi inaugurada no dia 30 de abril de 1854, com o nome primário de E.F. Mauá, feito protagonizado pelo empresário Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, elevado, mui merecidamente, a Visconde de Mauá.

A ALERJ criou a Frente Parlamentar Fluminense, para a volta dos trens de passageiros e está trabalhando muito, para que esse sonho seja uma realidade; estamos juntos!

Espera-se que o Projeto Pró-Brasil contemple o modo ferroviário, como o principal ícone, a fim de que se efetive a implementação da mobilidade urbana, só possível com a volta aos trilhos dos trens de passageiros-turismo, pois, o Brasil precisa de ferrovias como o sangue de oxigênio e a tarefa que pesa por sobre os ombros das autoridades, é construir ferrovias para o Brasil, repetindo a minha máxima.

Associado da Aenfer: Genésio Pereira dos Santos/Advogado/Jornalista/Escritor/Ferroviário aposentado.

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