quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Ferrovia Norte-Sul deve reduzir custos com logística em 15%

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (01/08) que a Ferrovia Norte-Sul não é uma obra para empreiteiros, mas para empreendedores. Ele fez a afirmação em Anápolis (Goiás), durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão para o grupo Rumo do trecho da ferrovia que liga as cidades de Porto Nacional (Tocantins) e Estrela D'Oeste (São Paulo).

"Essa obra aqui não é para empreiteiros, é para empreendedores. Vocês estão acreditando no Brasil", disse Bolsonaro, referindo-se ao fato de que a concessão não foi feita a uma construtora, mas a um grupo com interesse na operação da própria ferrovia. "E a maior prova de que o Brasil pode dar certo é a confiança entre nós", completou o mandatário.
Ligada ao grupo Cosan, a Rumo é a maior operadora de ferrovias do país. Com a Norte-Sul, a empresa passará a operar 14 mil km de ferrovias nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Sua base de ativos é formada por mais de mil locomotivas e 28 mil vagões.

A Rumo arrematou em maio os trechos central e sul da ferrovia Norte-Sul. A empresa pagou R$ 2,7 bilhões para operar cerca de 1.537 km de ferrovias pelo período de 30 anos.
O trajeto concedido se conectará a outras ferrovias já operadas pela empresa, que cortam o Estado de São Paulo até o porto de Santos.
A expectativa da concessionária é que a ferrovia comece a operar até o fim deste ano. Antes disso, será necessário concluir o tramo sul, que interliga Goiás, Minas Gerais e São Paulo. De acordo com a companhia, 95% das obras estão concluídas. Pelas regras contratuais, a Rumo tem até o fim de 2021 para concluir as obras e iniciar as operações.
Rubens Ometto, presidente do conselho de administração dos grupos Cosan e Rumo, discursou no evento elogiando o governo Bolsonaro.
"Essa nova direção, com menos Estado, menos burocracia, menos obstáculos a quem produz, está inaugurando uma nova era no Brasil", afirmou o empresário. "Essa mudança permite que nós empreendedores sejamos a locomotiva do desenvolvimento do Brasil, e não meros vagões da máquina do Estado."

01/08/2019

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