segunda-feira, 20 de abril de 2020

Mapa das ferrovias argentinas

Entre 1880 e 1915, a malha ferroviária argentina foi expandida de 1.388 milhas (2.234 quilômetros) para 22.251 milhas (35.809 quilômetros) de extensão, o que a tornou a maior na América do Sul e a oitava maior do mundo. As ferrovias desempenharam um papel central no desenvolvimento econômico e na consolidação nacional, fazendo com que a Argentina se tornasse um importante exportador de trigo, carne e outros produtos.

As ferrovias mais importantes foram construídas e pertenceram a empresas britânicas, que receberam concessões do governo argentino por conta de sua especialização técnica e capacidade de conseguir muitos recursos no mercado de Londres para financiar a construção. Este mapa de 1911, publicado pela Companhia da Ferrovia Buenos Aires ao Pacífico, de Buenos Aires e Londres, mostra as principais linhas ferroviárias do país. Os mapas suplementares exibem as redes mais densas nas regiões de Buenos Aires, Mendoza e Bahía Blanca.

A maior parte das linhas britânicas adotou o padrão de bitolas largas, de 5 pés e 6 polegadas (1,68 metros), maiores do que aquelas usadas na maior parte do mundo, incluindo Europa e América do Norte. Outras linhas usaram bitolas estreitas de 3 pés e 3,27 polegadas (um metro de largura) ou bitolas padrão de 4 pés e 8,5 polegadas (1,44 metros).




Fonte: Biblioteca Digital Mundial (wdl.org)

Colaboração: Associado da AENFER Luiz Fernando Aguiar

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