quarta-feira, 11 de setembro de 2019

GESTÃO DE INVESTIMENTO NA INFRAESTRUTRURA É A PROMESSA


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O governo esperou nove meses (gestação) para anunciar que, a gestão de investimentos na infraestrutura, está prestes a se consolidar, espera-se, no modo ferroviário, o mais carente, no sistema viário do País, que alavancará a economia, a partir de  janeiro de 2020 se as reformas impulsionarem o crescimento, desde que esse modo venha a ser revitalizado, “no tempo e no espaço” (meu jargão).
Sem recurso público em caixa, o setor de infraestrutura vê que, somente com metamorfoses regulatórias e a efetiva participação-público-privada-PPP, tem-se o sentimento de esperança de ver-se o desenvolvimento florescer no governo do presidente Jair Bolsonaro. Até agora o “trem está com precaução no trecho” (linguagem ferroviária).

O Ministério de Infraestrutura concentra vários outros fusionados, todavia, dos modos do sistema, sem dúvida, o ferroviário é o mais abandonado nessas últimas décadas, desde o desmantelamento ocorrido com o desmonte da Rede Ferroviária Federal S.A-RFFSA.

Por conta disso, o Brasil tem 15% de seu transporte de carga por sobre trilhos. O modo rodoviário lidera com 65%, quando deveria ser o inverso tendo-se em vista o seu baita território. Por vias aquáticas e outras, o percentual atinge 20%, segundo reportagem divulgada no jornal Folha de São Paulo, de 08-09-19.

Repito neste artigo o que já declinei em dezenas de outros, na defesa do modo ferroviário e não estou sozinho, pois diversos analistas políticos não se cansam em bater nesta tecla. O transporte de cargas até 500km deve ser por rodovia; acima disso, o recomendável técnica e economicamente, como nos países desenvolvimentos em transporte de cargas, por ferrovias.

Contabilizar-se-á neste naipe a economia substancial de combustível pelo modo por sobre trilhos. Quando, efetivamente, se dará essa façanha de governabilidade no sistema viário?
O que nos anima é que o governo vê o marco legal e prevê investimentos, o que é sem tempo; estamos atrasados nesse ícone, no tempo e no espaço, ou não? O setor privado será a esteira transportadora dos recursos em infraestrutura, admitindo-se que este marco em promessa, num primeiro momento, está consolidado.

Todavia, repete-se, a esperança está no setor privado, com a adesão dos empresários que, por certo investirão, tendo como alvo um “road-show” do governo, segundo a análise da Folha de São Paulo.
Com a expectativa de as reformas atingirem os objetivos preconizados, a partir de 2020, o País terá que melhorar, consideravelmente, os transportes para a circulação de milhões de cargas de insumos, fluíveis, por todos os modos do sistema viário, inclusive o transporte de passageiros, esperando-se que o governo promova, imediatamente, a volta do Brasil aos trilhos, com a construção de novas ferrovias e a revitalização de outras em trechos de linhas desativadas e abandonadas, criminosamente.
Na Assembleia do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), o deputado Walberth Rezende, presidente da Comissão de Turismo tem mantido entendimentos sobre a possibilidade de revitalização da malha ferroviária do Estado, com a finalidade turística. Sabe-se que, sem o esforço da busca é impossível a alegria da volta dos trens de passageiros, uma necessidade imperiosa.

Várias autoridade do Estado estão envolvidas e empenhadas para viabilizar o Programa Estadual da Malha Ferroviária com Objetivos Turísticos, com fulcro na Lei nº 8210, de 10 de dezembro de 2018.
Faço referências ao dep. Luiz Paulo, ao Secretário de Transporte/RJ,  Delmo Pinho, aos  engenheiros: Hélio Suêvo (ferroviário), Sávio Neves (ferroviarista) ; economista-Antonio Pastori; advogado Genésio Pereira dos Santos (ferroviário), a Associação de Engenheiros Ferroviários-AENFER e um número considerável de outras e dezenas de interessados, na atrasadíssima  Mobilidade Urbana.
Eu acredito, eu boto fé!

Genésio Pereira dos Santos/Advogado/Jornalista/Escritor e associado da AENFER

Um comentário:

  1. Como sempre o nosso grande Genésio empresta o seu conhecimento
    à causa ferroviária, estimulando-nos com o seu otimismo e fazendo
    citação a pessoas que lutam pela melhoria do transporte ferroviário.
    Seus textos sempre trazem de maneira didática as ações que estão
    ocorrendo em favor da melhoria das ferrovias.
    Suas mensagens são muito importantes. Abraços
    Maurício F G de Souza

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